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Flavio Bolsonaro diz que 'por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso não é crime'

19 nov 2024 - 10h30
(atualizado às 14h58)
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O senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ) comentou nesta terça-feira (19) a operação da Polícia Federal (PF) que prendeu integrantes de uma organização criminosa suspeita de planejar a morte de lideranças nacionais. Entre os alvos do grupo estariam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

O senador Flávio Bolsonaro (PL
O senador Flávio Bolsonaro (PL
Foto: RJ) comentou a operação desta terça-feira (19) - Marcos Oliveira/Agência Senado / Perfil Brasil

"Quer dizer que, segundo a imprensa, um grupo de cinco pessoas tinha um plano para matar autoridades e, na sequência, eles criariam um 'gabinete de crise' integrado por eles mesmos para dar ordens ao Brasil e todos cumpririam", ironizou Flavio em uma publicação nas redes sociais.

Flavio Bolsonaro critica operação da PF

Entre os presos está o general da reserva Mario Fernandes, ex-assessor da Presidência de Jair Bolsonaro (PL) e membro do grupo conhecido como "kids pretos", vinculado às Forças Especiais (FE) do Exército. Fernandes chegou a ocupar, entre março de 2023 e março de 2024, um cargo especial no gabinete do então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, atualmente deputado federal.

Em suas redes, Flavio também comentou sobre as acusações de que o grupo planejava assassinar Lula por envenenamento, além de considerar o uso de explosivos contra Moraes. "Por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso não é crime. E para haver uma tentativa é preciso que sua execução seja interrompida por alguma situação alheia à vontade dos agentes. O que não parece ter ocorrido", escreveu o senador.

O grupo teria discutido realizar os assassinatos em dezembro de 2022, antes da posse de Lula. Além disso, planejava instituir um "gabinete de crise" para assumir o controle do país após os atentados.

"Decisões judiciais sem amparo legal são repugnantes e antidemocráticas", concluiu Flavio em suas críticas à operação da PF.

Perfil Brasil
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