Forças de Israel matam líder da Jihad Islâmica na Cisjordânia
A notícia, que foi divulgada em um aplicativo de mensagens, aponta que a operação ocorreu no campo de refugiados palestinos de Nur Shams, localizado na província de Tulkarem
Na madrugada desta sexta-feira (11), as Forças Armadas de Israel comunicaram a morte de Muhammad Abdullah, líder do grupo extremista Jihad Islâmica. A notícia foi divulgada através do aplicativo Telegram, apontando que a operação ocorreu no campo de refugiados palestinos de Nur Shams, localizado na província de Tulkarem, Cisjordânia.
Sucessor do líder da Jihad
Muhammad Abdullah havia assumido o comando do grupo após a morte de seu predecessor, Muhammad Jabber (conhecido como Abu Shujaa), que foi morto por Israel em 29 de agosto. De acordo com informações divulgadas pelas forças israelenses, Abdullah desempenhou um papel central na organização de atividades terroristas na região de Tulkarem nos últimos meses.
Ele estaria envolvido em diversos ataques e atividades relacionadas à colocação de explosivos contra soldados israelenses que operavam na área. Segundo os militares israelenses, Abdullah foi morto junto a outro integrante da Jihad Islâmica, durante a operação no campo de Nur Shams.
Detalhes da Operação Militar
Durante a operação, foram apreendidos rifles M-16, coletes e o veículo utilizado pelos terroristas. As ações fazem parte de um esforço contínuo das forças de segurança israelenses para neutralizar ameaças na região. As operações militares em áreas de conflito como Tulkarem são frequentemente complexas e envolvem precauções significativas para minimizar repercussões e impactos indesejados na população civil.
Impacto na Região e Reações
A morte do comandante da Jihad Islâmica ocorre em um contexto de tensões constantes na Cisjordânia, onde confrontos entre forças israelenses e grupos paramilitares palestinos são relatados com frequência. As operações israelenses em áreas de fronteira e campos de refugiados são temas de atenção internacional, devido aos riscos de agravamento do conflito na região.
O governo israelense, ao realizar operações como essa, visa impedir que ataques sejam planejados ou executados a partir da Cisjordânia. No entanto, tais eventos também são observados com preocupação por organizações de direitos humanos, que frequentemente pedem cautela e diálogo em vez de ações militares diretas.
ISRAELI Confirms,
Israeli Military, head os Islamic Jihad killed in West Bank, Muhammad Abdullah in the palestinian refugee camp of Nur Shams pic.twitter.com/FH1ej5hAJ7
— Alberto Allen (@albertoallen) October 11, 2024