Saiba mais sobre o Fórum Econômico Mundial

Sábado, 27 de janeiro de 2001, 21h28min

• Encontro promovido anualmente para debater diversos temas relacionados à economia do mundo na cidade suíça de Davos

• É realizado desde 1971

• O Fórum, organizado por uma fundação suíça que atua como consultora da Organização das Nações Unidas (ONU), começou na quinta-feira e se estenderá até terça-feira

• Cerca de 3 mil pessoas são esperadas para o evento, entre chefes de Estado, ministros, políticos, acadêmicos, grandes empresários e representantes de organizações não-governamentais (ONGs)

Principais temas

• Sustentação do crescimento e redução das diferenças

• Perspectivas da globalização

• Orientação econômica do novo governo dos Estados Unidos

• Pirataria na Internet

• Doenças originadas pela pobreza

Esquema de segurança

Um forte esquema de segurança foi montado para proteger os participantes do Fórum de Davos. Cerca de 300 soldados patrulham as ruas da cidade, além de outros 600 que estarão em localidades próximas e poderão intervir se houver necessidade, e mais mil policiais. O temor da repetição de incidentes que perturbaram a edição anterior do encontro levou à proibição de entrada de 300 estrangeiros na cidade. Todos os acessos a Davos estão controlados pelo exército. O centro de convenções, onde se realiza o debate principal, está cercado por arames, há atiradores de elite nos tetos dos edifícios e equipamentos de raio-X na entrada do prédio.

O que dizem os representantes do Fórum de Davos:
A globalização não está produzindo benefícios de forma equitativa.
Claude Smadja, diretor-gerente do Fórum Econômico Mundial

Os EUA e o Fundo Monetário Internacional cometeram um estupro contra os países do Leste Asiático na crise de 1997/1998. Os Estados Unidos destruíram a economia dos países asiáticos emergentes. Como o FMI é dominado pelos EUA, ambos são responsáveis pelo estupro.
Shintaro Ishihara, prefeito de Tóquio

Nenhum país que esteja em boas condições recorre ao FMI. Não tem sentido dizer que os programas propostos pelo Fundo causam prejuízos a economias que iam bem.
Armínio Fraga, presidente do Banco Central do Brasil, em resposta a Ishihara

Os proponentes da antiglobalização não são necessariamente menos influenciados por interesses particulares, sobretudo aqueles que vêm das regiões mais ricas do mundo.
Moritz Leuenberger, presidente da Suíça

A reunião de Porto Alegre capitaliza o êxito de Davos. Não é por coincidência que programaram a reunião na mesma data que a nossa.
Charles McLean, porta-voz do Fórum

Leia mais:
» Propostas divergentes marcam encontros de Porto Alegre e Davos
» Saiba mais sobre o Fórum Social Mundial


Agência RBS

Ver outras notícias

Copyright© 1996 - 2001 Terra Networks, S.A. Todos os direitos reservados. All rights reserved.