Mosaico da Cidadania começa nova etapa em 2002
Quinta, 31 de janeiro de 2002, 13h59
O Mosaico da Cidadania não está pronto. A obra, inaugurada no final da manhã de hoje no Parque Marinha do Brasil, em Porto Alegre, deverá ganhar prolongamentos com os caminhos que serão construídos no chão a partir de novas doações dos participantes do 2° Fórum Social Mundial. Um dos autores do mosaico, o francês Pierre Vuarin, diz que precisará de 200 pedras para realizar o próximo passo. Vuarin conta que montou a estrutura no parque em uma semana. A prefeitura da capital gaúcha financiou o material, basicamente cimento, para a deposição das pedras. O mais difícil, segundo o francês, foi recortar e adaptar cada elemento. As formas são variedas, de granito a predras semipreciosas. Há até compact discs (CDs). As nacionalidades vão do Vietnã ao Peru, países árabes aos Estados Unidos. Foram 500 pedras oriundas de organizações de 60 países. "É uma imitação da vida, que também exige adaptação dos diferentes personagens e formas de ver mundo", compara Vuarin. Mas o maior desafio dos construtores do mosaico está por vir. Eles querem montar um livro de pedra, um livro com todas reivindicações do mundo. O lugar onde será instalada a obra universal não foi escolhido. "Porto Alegre, Líbano, Paris, vamos ver", cogita o francês. A meta é começar a levar o projeto para a rua em 2004.
Patrícia Comunello/Direto de Porto Alegre
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