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GAECO/MPRS investiga ex-dirigentes do Brasil de Pelotas por desvio de valores

Operação Marcola cumpre mandados de busca e apreensão em Pelotas e Contagem

10 jul 2024 - 12h57
(atualizado às 12h59)
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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) deflagrou, nesta quarta-feira, 10 de julho, uma operação para investigar uma associação criminosa formada por ex-dirigentes do Grêmio Esportivo Brasil (GEB) de Pelotas. A operação visa coletar provas sobre o desvio e a apropriação indevida de recursos do clube.

A ação cumpriu 10 mandados de busca e apreensão em Pelotas, no Sul do Estado, e em Contagem, Minas Gerais. A decisão judicial que autorizou as buscas também decretou o bloqueio de valores e a indisponibilidade de bens dos investigados, além de suspender o sigilo bancário dos suspeitos. Denominada "Operação Marcola", a investigação iniciou no ano passado após a atual gestão do clube denunciar as irregularidades ao 10º Núcleo Regional do GAECO e à Promotoria de Justiça Especializada de Pelotas.

Cerca de 80 agentes do MPRS, do GAECO de Minas Gerais e do 5º Batalhão de Choque da Brigada Militar participaram da operação. As buscas ocorreram no estádio Bento Freitas, em empresas, em um escritório de contabilidade e nas residências de três investigados. O objetivo é apreender documentos, como contratos, pagamentos, notas fiscais, anotações diversas, dinheiro, celulares, notebooks e mídias digitais relacionadas às irregularidades cometidas entre o final de 2021 e junho de 2023. O MPRS pretende apurar o valor exato do prejuízo causado ao clube.

As investigações indicam que houve apropriação de parte de verbas enviadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), por uma empresa patrocinadora do Brasil de Pelotas e por recursos provenientes dos sócios do clube. Dois dos suspeitos faziam parte da antiga administração, e um terceiro é presidente de uma associação privada. O mandado cumprido em Minas Gerais refere-se a um dos suspeitos que atualmente reside naquele estado.

A operação recebeu o nome em homenagem a Argemiro Severo Gonçalves, o Marcola, um icônico torcedor do clube falecido em 2002, que ganhou uma estrela na calçada da fama do Bento Freitas. O promotor de Justiça André Dal Molin, coordenador do GAECO no Rio Grande do Sul, ressaltou a importância da operação no combate a associações criminosas que fraudam instituições públicas, privadas e esportivas.

Dois promotores de Justiça, Rogério Meirelles Caldas e José Alexandre Zachia Alan, lideram a investigação. Caldas destacou que a operação busca confirmar os fatos apurados e que o bloqueio de bens visa reparar os prejuízos causados ao Brasil de Pelotas. Alan afirmou que a operação garante a lisura na gestão do patrimônio das agremiações esportivas e promove a cultura de honestidade no futebol.

Também participaram da operação os promotores de Justiça Diego Pessi, Manoel Antunes, João Beltrame, Maristela Schneider e Adriano Zibetti.

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