Gleisi Hoffmann: "Milei faz 'molecagem' divulgando mentiras sobre Lula"
Após o ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), neste domingo (25), o argentino republicou vídeos com críticas ao petista
A presidente do PT (Partido dos Trabalhadores) e deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) criticou o presidente da Argentina, Javier Milei. Segundo a parlamentar, Milei fez "molecagem" ao compartilhar "mentiras" sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas redes sociais.
Após o ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), neste domingo (25), o argentino publicou vídeos com críticas a Lula, falando em "autoritarismo" e "ditadura".
Gleisi rebate Milei nas redes
"Falar em ditadura no Brasil é total irresponsabilidade, mais grave ainda se é reproduzida pelo presidente de país vizinho, amigo e parceiro comercial", disse Gleisi. "Milei devia cuidar primeiro de resolver os graves problemas do povo da Argentina. Foi eleito para isso, mas prefere ofender Lula e perseguir estudantes brasileiros em seu país", disse a presidente do PT.
Javier Milei fez molecagem nas redes sociais, divulgando mentiras de bolsonaristas sobre @LulaOficial. Falar em ditadura no Brasil é total irresponsabilidade, mais grave ainda se é reproduzida pelo presidente de país vizinho, amigo e parceiro comercial. Milei devia cuidar…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) February 26, 2024
Outra publicação do libertário associa Lula ao grupo extremista Hamas. Na imagem, Bolsonaro aparece segurando a bandeira de Israel.
🇧🇷🇮🇱 | AHORA: Bolsonaro asiste a la masiva protesta anti-Lula en São Paulo, donde lo primero que hace es sostener una bandera de Israel. Esto ocurre días después de que Lula hiciera declaraciones antisemitas, provocando una crisis diplomática con Israel. pic.twitter.com/1BBeWOpQnM
— UHN PLUS (@UHN_Plus) February 25, 2024
A relação entre Brasil e Argentina está estremecida desde que Milei assumiu o poder. Inicialmente, o líder argentino ameaçou cortar relações com o governo Lula pelas diferenças ideológicas. Em seguida, voltou atrás e convidou o petista para sua posse. No entanto, o brasileiro não compareceu à cerimônia. Por fim, enviou o chanceler Mauro Vieira no lugar.