Governo estuda redução de taxa de aumento de premiação em loterias
Reduzir taxa de aumento não significa redução no prêmio: entenda o que essa mudança pode significar para apostadores e para o governo.
O aumento de quase 7% na premiação das loterias federais nacionais, como Mega-Sena, Quina e outras loterias populares, previsto por Medida Provisória enviada ao Congresso em março, deve ser revista e redistribuída para atender as demandas dos Ministérios da Cultura, do Esporte e da Segurança Pública.
Após decisão do governo em destinar a verba das loterias federais para o Ministério da Segurança Pública, as pastas de Cultura e Esporte ficaram sem o aporte financeiro e reclamaram da falta do dinheiro. Assim, o ministro de Segurança Pública, Raul Jungmann, propõe rever a taxa de aumento como uma alternativa para compensar a perda de recursos em outros ministérios.
A proposta governamental consiste em diminuir o aumento inicial, que era de 43% para 50%, para 47% ou 48%. Ou seja, os 7% antes destinados apenas para as loterias serão divididos entre 2% e 3% para os ministérios do Esporte e da Cultura e o restante para a Segurança Pública.
"O que nós estamos trabalhando - isso não está concluído - é a possibilidade de reduzir um pouco o aumento do prêmio e fazer o redirecionamento para que essas áreas sejam atendidas. Em vez de levar aos 50%, você levaria 47% ou 48% e faria uma redistribuição", afirmou Jungmann.
Segundo o Portal do Brasil, a estimativa do governo é arrecadar para a área da segurança cerca de R$ 800 milhões este ano com os repasses de recursos de loterias e aproximadamente R$ 4,3 bilhões até 2022.
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