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Governo federal exige que Enel restabeleça energia em SP em 3 dias, afirma ministro

Alexandre Silveira também informou que a distribuidora cometeu um grave erro de comunicação e um grave erro de compromisso contratual com a sociedade de São Paulo, de não dar uma previsão objetiva

14 out 2024 - 12h59
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O Governo Federal deu prazo de três dias para que a Enel restabeleça a maior parte do fornecimento de energia em São Paulo, declarou Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia. Durante entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (14), o ministro criticou a postura da empresa e destacou as falhas cometidas. O ministro afirmou que "deixou muito claro" à distribuidora os erros que a empresa cometeu.

Reunião da Comissão de Minas e Energia da Câmara durante audiência pública para ouvir o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira
Reunião da Comissão de Minas e Energia da Câmara durante audiência pública para ouvir o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira
Foto: Lula Marques/ Agência Brasil / Perfil Brasil

De acordo com Silveira, a Enel falhou em se comunicar com a população ao não fornecer uma previsão precisa para a normalização do serviço. "Ela cometeu um grave erro de comunicação, grave erro de compromisso contratual com a sociedade de São Paulo, de não dar uma previsão objetiva", afirmou o ministro.

Governo cobra restabelecimento rápido da energia em São Paulo

O ministro também informou que a distribuidora tem três dias para resolver os principais problemas, com foco nas áreas mais afetadas. "Ela tem que restabelecer nos próximos três dias a parte mais substancial a energia do povo de São Paulo", reforçou.

Na manhã de segunda, mais de 500 mil clientes ainda estavam sem energia na Grande São Paulo, conforme um boletim divulgado pela Enel. Para acelerar o processo de recuperação, o número de trabalhadores dedicados à distribuidora foi ampliado de 1,3 mil para 2,9 mil pessoas, segundo informações fornecidas por Silveira.

Além disso, mais de 200 caminhões e 50 equipamentos estão disponíveis para auxiliar nos reparos, em conjunto com colaboradores cedidos por outras transmissoras de energia.

O ministro destacou que convocou uma reunião com representantes do setor de distribuição de energia de todo o país para discutir a crise em São Paulo, que impacta diretamente a vida dos moradores da capital e da Região Metropolitana.

Críticas mais duras também foram feitas à Enel. Silveira enfatizou a necessidade de aumentar o número de funcionários atuando nas ruas para garantir o rápido restabelecimento do serviço. "O problema é físico, tem que ter gente para poder estar lá. A Enel foi, no mínimo (…) faltou planejamento e beirou a burrice", criticou.

Silveira ainda mencionou que a tentativa da empresa de modernizar e reduzir a força de trabalho, sem levar em conta a realidade urbanística, não foi suficiente para evitar o problema.

Por fim, o ministro alertou que o setor de distribuição precisa estar preparado para enfrentar crises como esta de maneira proativa, destacando a importância da infraestrutura energética do Brasil. "O Brasil se orgulha da sua matriz energética e o alicerce é o setor de distribuição e transmissão", concluiu.

Perfil Brasil
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