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1 ano de guerra na Faixa de Gaza: Israel diz que 782 soldados morreram; Palestina teve 42 mil mortos

Grupo terrorista Hamas atacou em 7 de outubro de 2023 e desencadeou ofensiva no território palestino; Forças Armadas israelenses convocaram 300 mil reservistas

7 out 2024 - 10h13
(atualizado às 10h38)
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Militares de Israel durante operação na Faixa de Gaza
Militares de Israel durante operação na Faixa de Gaza
Foto: Forças de Defesa de Israel / Perfil Brasil

As Forças Armadas de Israel divulgaram um balanço nesta segunda-feira (7) relatando que 782 soldados morreram em confrontos na guerra na Faixa de Gaza e em ataques do grupo terrorista Hamas, ocorridos há um ano. No mesmo período, o Ministério da Saúde palestino registrou quase 42 mil mortos em decorrência das operações militares israelenses.

Em 7 de outubro de 2023, militantes do Hamas invadiram o sul de Israel, matando 1,2 mil pessoas e fazendo cerca de 250 reféns. Até hoje, mais de 100 dessas pessoas continuam sob custódia do grupo em Gaza, segundo autoridades israelenses.

De acordo com os dados do exército de Israel, 380 soldados morreram durante os ataques iniciais do Hamas, enquanto outros 346 faleceram em combates subsequentes. Além disso, 56 mortes ocorreram em incidentes operacionais ainda não detalhados. O número de feridos entre os soldados chegou a 4.576.

Ataques em Gaza

Durante o conflito, cerca de 300 mil reservistas foram convocados pelas forças israelenses, sendo 82% homens e 18% mulheres, com uma média de idade entre 20 e 29 anos. Paralelamente, mais de 40 mil alvos em Gaza foram bombardeados. A operação destruiu mil locais de lançamento de foguetes e localizou 4,7 mil túneis usados pelo Hamas.

Desde o início dos confrontos, foram disparados 13,2 mil foguetes contra o território israelense a partir de Gaza. Além disso, ataques partiram de outros países: 12,4 mil foguetes vieram do Líbano, 60 da Síria, 180 do Iêmen e 400 do Irã, conforme os relatórios militares.

No Líbano, o exército israelense afirmou ter eliminado mais de 800 combatentes, além de ter atacado 4,9 mil alvos aéreos e cerca de 6 mil alvos terrestres. Israel também relatou a prisão de mais de 5 mil suspeitos na Cisjordânia e no Vale do Jordão.

Entre as lideranças militantes de Gaza, as Forças Armadas de Israel alegaram ter matado oito comandantes de brigadas, 30 comandantes de batalhões e 165 comandantes de companhias.

Deslocamento e impacto humanitário

O conflito resultou no deslocamento de quase 2,3 milhões de pessoas que viviam na Faixa de Gaza, gerando uma crise humanitária com escassez de alimentos e acusações de genocídio, que Israel refuta. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha pediu, mais uma vez, a proteção dos civis envolvidos no conflito.

"Este é um ano marcado por mágoas e por perguntas sem respostas. Famílias foram separadas, com muitos entes queridos ainda detidos contra sua vontade. Dezenas de milhares de pessoas foram mortas e milhões ficaram desalojados em toda a região", declarou o comitê.

No domingo (6), novos bombardeios israelenses atingiram uma mesquita e uma escola que servia de abrigo para deslocados em Gaza, causando a morte de 26 pessoas e deixando outras 93 feridas, segundo o governo local, controlado pelo Hamas.

 
 
 
 
 
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