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Guilherme Mazieiro

Comunidade de Polícia das Américas se reunirá para discutir crise no Equador

Brasil será representado pelo diretor-geral da Polícia Federal; objetivo é trocar informações e inteligência entre países

11 jan 2024 - 18h22
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Militares patrulham centro histórico de Quito, capital do Equador
Militares patrulham centro histórico de Quito, capital do Equador
Foto: DW / Deutsche Welle

A Comunidade de Polícia das Américas (Ameripol) irá se reunir nesta sexta, 12, para trocar informações e tratar da crise de segurança no Equador. O organismo existe desde 2007, mas apenas no ano passado passou a ter reconhecimento internacional com a assinatura de um tratado em Brasília.

A reunião será por videoconferência e terá a presença do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. À coluna, ele disse que a reunião servirá para troca de informações, inteligência com equipes conjuntas de investigação fomentadas pela Ameripol. Devem participar a ministra do Interior do Equador, Mónica Palencia, e o diretor-geral da Polícia do Equador, além dos chefes de polícia de outros países integrantes.

Além do Brasil e Equador, devem ter representantes os seguintes países: Uruguai, Chile, Costa Rica, Peru e Colômbia. O grupo é composto por 30 países membros da América do Norte, Central e do Sul e 31 membros observadores. Os Estados Unidos não integram o grupo.

Desde o início desta semana, o Equador vive uma intensa crise de segurança pública. Grupos de narcotraficantes promovem uma onda de ataques, com sequestros de agentes penitenciários e violência nas ruas. O presidente Daniel Noboa declarou estado de “conflito armado interno”, determinando a atuação das Forças Armadas nas ruas. 

O governo brasileiro acompanha o caso e colocou a PF à disposição do Equador. 

Fonte: Guilherme Mazieiro Guilherme Mazieiro é repórter e cobre política em Brasília (DF). Já trabalhou nas redações de O Estado de S. Paulo, EPTV/Globo Campinas, UOL e The Intercept Brasil. Formado em jornalismo na Puc-Campinas, com especialização em Gestão Pública e Governo na Unicamp. As opiniões do colunista não representam a visão do Terra. 
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