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Guilherme Mazieiro

Ex-ministro, militares: quem visitou Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro

Preso desde maio, o tenente-coronel do Exército recebeu 73 visitas na cadeira; nesta terça, 11, Cid prestou depoimento à CPMI do 8/1

11 jul 2023 - 15h39
(atualizado às 15h44)
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Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
Foto: Reprodução

Considerado uma das peças chave da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos golpistas do dia 8 de janeiro, o, recebeu 73 visitas na prisão desde maio. Ele foi detido durante uma operação da Polícia Federal na investigação sobre fraudes no cartão de vacina e presta depoimento na comissão tarde desta terça-feira, 11.

No início do depoimento, a relatora Eliziane Gama (Cidadania-MA), questinou ao militar porque recebera visita do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, atualmente deputado federal pelo PL do Rio, do ex-secretário de Comunicação do governo Jair Bolsonaro (PL), Fábio Wajngarten, e do ex-comandante do Exército Júlio César de Arruda, que era responsável pelas tropas durante o dia 8 de janeiro. Cid se valeu de uma decisão da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Carmen Lúcia e não respondeu aos questionamentos sobre as visitas nem nenhuma outra pergunta.

A coluna optou por divulgar os nomes de pessoas que tiveram cargos políticos ou relação com as investigações que pesam sobre Cid. Na lista aparecem nome dos pais de Cid, da esposa e outros parentes e amigos. Por decisão do ministro Alexandre de Moraes em junho, as visitas foram limitadas a familiares e advogados. Na lista não consta o nome de Bolsonaro nem de nenhum familiar seu.

Veja a relação de alguns nomes que visitram Cid na prisão:

Eduardo Pazuello (PL-RJ), e ex-ministro da Saúde

Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do governo Bolsonaro

General Júlio César Arruda, ex-comandante do Exército

General Ridalto Lúcio Fernandes, ex-diretor de logística do Ministério da Saúde

Coronel Jean Lawand Júnior, coronel do Exército que trocou mensagens com teor golpista

General Estevam Cals Theophilo de Oliveira, ex-chefe do Comando Militar da Amazônia

General Roberto Escoto, diretor da Apex Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) no governo Bolsonaro

Rodrigo Roca e Bernardo Fenelon, advogados

Darlan Sena, ex-assessor de comunicação do então ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno

Osmar Crivelatti, militar, ex-assessor de Bolsonaro que foi designado para cuidar das joias sauditas

Fonte: Guilherme Mazieiro Guilherme Mazieiro é repórter e cobre política em Brasília (DF). Já trabalhou nas redações de O Estado de S. Paulo, EPTV/Globo Campinas, UOL e The Intercept Brasil. Formado em jornalismo na Puc-Campinas, com especialização em Gestão Pública e Governo na Unicamp. As opiniões do colunista não representam a visão do Terra. 
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