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Guilherme Mazieiro

Lira diz a aliados que anistia não é tema encerrado e deve ser analisado

Projeto perdeu força entre parlamentares após indiciamentos feito pela Polícia Federal a Bolsonaro, Braga Netto e outros 38 nomes.

20 dez 2024 - 15h44
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Em 8 de janeiro de 2023, milhares de manifestantes, instigados por discursos de ódio e desinformação, invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF em um dos episódios mais sombrios da história recente do Brasil.
Em 8 de janeiro de 2023, milhares de manifestantes, instigados por discursos de ódio e desinformação, invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF em um dos episódios mais sombrios da história recente do Brasil.
Foto: Divulgação/Agencia Brasil / Flipar

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), tem dito a interlocutores que o projeto de lei que anistia condenados pelos ataques golpistas de 8 de janeiro não é um assunto encerrado e deve ser tratado pelos deputados em algum momento. Na avaliação de Lira, segundo apurou a coluna, o assunto não está no radar para votação imediata, mas é um tema que precisa enfrentado.

O próprio presidente havia se comprometido a dar uma solução para o impasse ainda em seu mandato, mas ele terminará seu mandato à frente da Mesa em fevereiro sem que essa questão seja votada. O tema sobrará para o provável novo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Por decisão de Lira, em outubro, o projeto que corria pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) foi retirado da pauta para criação de uma comissão especial, que ainda não foi criada. O Congresso entra em recesso na segunda, 23, e nos últimos dias, a pauta foi tomada pelas discussões econômicas como ajuste nos gastos do governo e reforma tributária.

Além disso, os indiciamentos feitos pela Polícia Federal (PF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros 39 aliados e o homem que se explodiu em frente ao Supremo Tribunal Federal diminuíram as condições políticas de levar essa discussão adiante. Mesmo integrantes da oposição consideram que, neste cenário, é pouco provável que o assunto vá a voto.

Fonte: Guilherme Mazieiro Guilherme Mazieiro é repórter e cobre política em Brasília (DF). Já trabalhou nas redações de O Estado de S. Paulo, EPTV/Globo Campinas, UOL e The Intercept Brasil. Formado em jornalismo na Puc-Campinas, com especialização em Gestão Pública e Governo na Unicamp. As opiniões do colunista não representam a visão do Terra. 
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