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Guilherme Mazieiro

Lula deve receber brasileiros resgatados em Gaza na Base Aérea de Brasília

Previsão é de que 33 brasileiros e familiares saiam nesta sexta, 10, e cheguem a Brasília no domingo, 12.

10 nov 2023 - 08h03
(atualizado às 08h19)
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Presidente Lula planeja receber brasileiros repatriados de Gaza no domingo, 12
Presidente Lula planeja receber brasileiros repatriados de Gaza no domingo, 12
Foto: Poder360

O presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) deve receber pessoalmente o grupo de 33 brasileiros que foram autorizados a deixarem a Faixa de Gaza. A previsão da Presidência é de que os repatriados deixem a região nesta sexta-feira, 10, e cheguem a Brasília no domingo, 12. Segundo apurou a coluna, o presidente deve fazer algo "bem simples" e apenas recepcionar os brasileiros na Base Aérea de Brasília sem fazer do ato um evento maior.

Desde o início do conflito, o presidente determinou que o Itamaraty e a Força Aérea Brasileira (FBA) organizassem e priorizassem a retirada de brasileiros na região de conflitos. Até esta sexta, 10, 1.445 brasileiros haviam retornado ao Brasil vindos de Israel e da Cisjordânia. Os 33 brasileiros que estão em Rafah, na fronteira com o Egito, aguardam autorização para deixarem o local, e tomarem um voo na aeronave Presidencial para retornarem ao Brasil.

No dia 26 de outubro, o presidente fez uma reunião virtual com os brasileiros que estavam em Gaza. Lula disse, segundo informações oficiais, que estava empenhado pessoalmente na paz, liberação dos reféns do Hamas e na abertura de corredores humanitários.

Em 11 de outubro, quando houve a chegada do primeiro avião de repatriados, vindos de Israel, Lula não foi ao aeroporto. Ele se recuperava de uma cirurgia no fêmur e fazia repouso no Palácio da Alvorada (residência oficial da Presidência).

No campo da diplomacia, o Brasil presidiu o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) em outubro, quando o conflito se agravou. A principal tentativa do ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, era votar a abertura de um corredor humanitário e pausa na guerra. Ainda que tenha conseguido 12 votos favoráveis, Reino Unido e Rússia se abstiveram e os Estados Unidos, que têm poder de veto, foi contra, frustrando a ação.

Fonte: Guilherme Mazieiro Guilherme Mazieiro é repórter e cobre política em Brasília (DF). Já trabalhou nas redações de O Estado de S. Paulo, EPTV/Globo Campinas, UOL e The Intercept Brasil. Formado em jornalismo na Puc-Campinas, com especialização em Gestão Pública e Governo na Unicamp. As opiniões do colunista não representam a visão do Terra. 
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