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Guilherme Mazieiro

Moraes dá 15 dias para PGR se manifestar sobre indiciamento de Bolsonaro

Polícia Federal vê indícios de crime praticados pelo ex-presidente e outras 16 pessoas para fraudar cartão de vacina da covid-19

19 mar 2024 - 10h49
(atualizado às 10h50)
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O tenente coronel do Exercito e o ex-presidente Jair Bolsonaro. FOTO:DIDA SAMPAIO/ESTADAO
O tenente coronel do Exercito e o ex-presidente Jair Bolsonaro. FOTO:DIDA SAMPAIO/ESTADAO
Foto: Dida Sampaio/Estadão / Estadão

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste, em 15 dias, sobre o relatório da Polícia Federal que indiciou Jair Bolsonaro (PL) e outras 16 pessoas. O ex-presidente e aliados foram investigados por fraude no cartão de vacina da covid-19 entre 2021 e 2022.

O indiciamento aponta os crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público. Na prática, isso significa que o órgão policial conclui que há elementos suficientes de autoria dos crimes investigados. Agora, caberá à PGR decidir se aprofunda a investigação, apresenta a denúncia à Justiça ou arquiva o caso.

No despacho desta terça, 19, Moraes destacou que "a Polícia Federal 'identificou a constituição de uma associação criminosa para consecução de um fim comum, qual seja, a prática dos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde'". O ministro é relator da investigação que corre pelo STF.

A defesa do ex-presidente foi procurada pela coluna, mas ainda não se manifestou sobre o indiciamento. O espaço está aberto para o posicionamento.

Fonte: Guilherme Mazieiro Guilherme Mazieiro é repórter e cobre política em Brasília (DF). Já trabalhou nas redações de O Estado de S. Paulo, EPTV/Globo Campinas, UOL e The Intercept Brasil. Formado em jornalismo na Puc-Campinas, com especialização em Gestão Pública e Governo na Unicamp. As opiniões do colunista não representam a visão do Terra. 
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