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Guilherme Mazieiro

Operação de salvamento no RS chega a 52 mil resgates

Trabalho coordenado pelo Ministério da Defesa tem apoio de diferentes órgãos do governo federal e utiliza 16 aeronaves e 243 embarcações

7 mai 2024 - 15h59
(atualizado às 18h19)
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Equipes de resgate auxiliam mulher idosa em Porto Alegre
Equipes de resgate auxiliam mulher idosa em Porto Alegre
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

A Operação Taquari 2, coordenada pelo Ministério da Defesa, resgatou 52 mil pessoas atingidas pela tragédia climática no Rio Grande do Sul. Os dados foram passados à coluna na tarde desta terça, 7, e mostram um aumento de 6 mil salvamentos em relação ao balanço divulgado na segunda, 6.

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O boletim da Defesa Civil, divulgado às 12h desta terça, informou que a tragédia soma 90 mortos, outros quatro casos estão em investigação para saber se têm ou não relação com as chuvas. Mais de 1,4 milhão de pessoas foram afetadas em 397 municípios do estado.

O trabalho do governo federal tem apoio de 16 aeronaves e de infraestrutura de diversos órgãos como Exército Brasileiro, Marinha Brasileira, Força Aérea Brasileira, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e Receita Federal. Ao todo são 3.406 militares e 2.600 viaturas e equipamentos de engenharia, além de 243 embarcações e ajuda de centenas voluntários civis. Nesta semana será enviado um navio multipropósito da Marinha, considerado pelos militares o maior da América Latina.

O balanço da Defesa desta terça informa que o hospital de campanha em Estrela, com 40 leitos, realizou 200 atendimentos desde domingo, 5. Outras três unidades estão em instalação, sendo duas do Exército, em Eldorado do Sul, com 20 leitos, e em São Leopoldo, com 40 leitos, e uma da Marinha, em deslocamento para Canoas, com 40 leitos.

Entre os equipamentos utilizados na operação, a Força Aérea Brasileira trabalha com uma Aeronave Remotamente Pilotada (ARP), que tem capacidade de análise em tempo real com alta precisão das áreas expostas, ajudando no mapeamento de localização de pessoas em áreas atingidas, e óculos com visão noturna.

Fonte: Guilherme Mazieiro Guilherme Mazieiro é repórter e cobre política em Brasília (DF). Já trabalhou nas redações de O Estado de S. Paulo, EPTV/Globo Campinas, UOL e The Intercept Brasil. Formado em jornalismo na Puc-Campinas, com especialização em Gestão Pública e Governo na Unicamp. As opiniões do colunista não representam a visão do Terra. 
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