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Guilherme Mazieiro

PT lança cartilha para aproximar candidatos de evangélicos

Orientações são voltadas para eleição municipal. Segmento evangélico tem grande representatividade por bolsonaristas no Congresso.

13 ago 2024 - 18h04
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Presidente Lula colocou imagem de Jesus Cristo no gabinete presidencial.
Presidente Lula colocou imagem de Jesus Cristo no gabinete presidencial.
Foto: Ricardo Stcukert/Presidência da República

A Fundação Perseu Abramo, braço do PT voltado para pesquisas e base teórica do partido, elaborou uma cartilha para “facilitar o diálogo” entre candidatos e evangélicos nas eleições municipais deste ano. O material divulgado nesta terça, 13, é recheado de citações bíblicas, trechos de canções gospel e faz a defesa da liberdade religiosa. O documento é ilustrado com imagens do presidente Lula sendo abençoado em cultos e destaca leis aprovadas nas gestões petistas, como a Lei de Liberdade Religiosa (Lei Nº 10.825/2003). 

O segmento evangélico é plural e diversificado, mas no Congresso tem forte representação junto a bancada bolsonarista. O diálogo com lideranças do segmento é um dos desafios para a esquerda e para o PT, cuja fundação teve participação das Comunidades Eclesiais de Base da Igreja Católica. Na eleição de 2022, Lula divulgou uma carta aos evangélicos para reafirmar o compromisso com a liberdade religiosa e rebater notícias falsas de que seu governo fecharia templos.

A cartilha de nove páginas destaca pontos sobre o que fazer, entre eles, “valorizar a família”, “a fé”, “a liberdade religiosa”, “defender sempre a verdade” e os “direitos humanos”. 

Um dos trechos destacados no material afirma que “a família é considerada um bom caminho para acessar o coração dos evangélicos. Pode favorecer o diálogo enfatizar que as políticas públicas contribuem para fortalecê-la e dar-lhe dignidade, ao garantir alimentação, moradia,trabalho decente”.

O documento tem orientações sobre o que não fazer, como “não exagerar ao falar no nome de Deus”, “não associar críticas a pastores e crentes à sua fé”, “não tratar os evangélicos como se fossem todos iguais” e nem como “fundamentalista”

“A fé evangélica tem foco na transformação pessoal e tem como consequências, entre outras, um envolvimento comunitário e a busca por uma melhora de vida”.

Fonte: Guilherme Mazieiro Guilherme Mazieiro é repórter e cobre política em Brasília (DF). Já trabalhou nas redações de O Estado de S. Paulo, EPTV/Globo Campinas, UOL e The Intercept Brasil. Formado em jornalismo na Puc-Campinas, com especialização em Gestão Pública e Governo na Unicamp. As opiniões do colunista não representam a visão do Terra. 
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