Homem é preso 27 anos depois de espancar rapaz até a morte em Curitiba
Crime pelo qual o homem foi condenado aconteceu no dia 16 de fevereiro de 1997: 'Agarrou-lhe pelos cabelos e bateu a cabeça da vítima contra o asfalto'
Um homem, de 55 anos, foi preso acusado de matar um rapaz há 27 anos, na saída de uma casa noturna de Curitiba (PR). Condenado a mais de 12 anos de prisão em 2012, o réu foi capturado em Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba.
De acordo com a Polícia Civil, o crime pelo qual o homem foi condenado aconteceu no dia 16 de fevereiro de 1997, na rua Antônio Escorsin, no bairro São Braz. Era por volta das 3h20 da madrugada quando o acusado se envolveu em uma discussão com a vítima em frente a uma danceteria.
A vítima estava acompanhada da namorada e, após a briga, ambos deixaram o local a pé. Durante o trajeto, porém, foram abordados pelo acusado e outras três pessoas - todos dentro de um carro. O suspeito, segundo a polícia, atropelou o homem com o carro e ele caiu na rua.
Neste momento, os quatro ocupantes do carro desembarcaram e passaram a espancar o homem com chutes e pedradas. Dois amigos da vítima presenciaram o crime e tentaram ajudá-la, mas foram impedidas.
"Após cessarem a agressão, os quatro autores teriam novamente ingressado no veículo e o preso em questão teria tentado passar com o veículo por cima da vítima, mas foi impedido por um dos agressores, o qual teria puxado o volante no momento em que o carro atingiria a vítima", diz a Polícia Civil.
Minutos depois, o acusado parou o carro novamente e foi em direção à vítima, que já estava inconsciente. "Ele agarrou-lhe pelos cabelos e, por duas vezes, teria batido a cabeça da vítima contra o asfalto", acrescentou a polícia.
Laudo de necropsia aponta que o rapaz morreu por hemorragia aguda na cabeça provocada pelas agressões.
A polícia não disse, contudo, se os outros três envolvidos no crime foram presos. A vítima foi identificada como Cláudio Rogério do Rosário. Não há informações sobre a motivação do crime.
De acordo com a delegada responsável pelo caso, o homem não reagiu à prisão e foi detido em casa. "Ele estava seguindo sua vida normalmente no bairro dele e era uma pessoa bem quista. Ele ficou surpreso, mas não houve nenhuma resistência", disse Vanessa Cristina à Banda B.