Ibama procura mulher que torturou e matou onça-parda; vídeo foi compartilhado nas redes sociais
Felino está ameaçado de extinção
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) está a procura de uma mulher que torturou e matou uma onça-parda após um vídeo viralizar nas redes sociais. No local, ainda não identificado, a mulher aparece com uma espingarda na mão, enquanto procura o animal, que está no alto de uma árvore.
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Na gravação, é possível ver que ela faz um disparo e a onça cai. Em seguida, o animal é atacado por quatro cães. "Mais um caso de assassinato de onça. Por favor, nos ajude a pegar estes dois. Mais um que precisamos da ajuda de todos para identificar estas pessoas", escreveu Roberto Cabral, fiscal do Ibama.
De acordo com o fiscal, assim que as pessoas dos vídeos forem identificadas, elas serão multadas em R$ 5 mil e precisarão prestar depoimento na delegacia. Além da mulher que atirou no felino, há também outras duas pessoas no local.
A Lei de Crimes Ambientais prevê pena de seis meses a um ano de prisão para este tipo de crime, que se enquadra em maus-tratos aos animais. Pelas redes sociais, Cabral pediu ajuda dos seguidores para identificar as pessoas nas imagens.
O fiscal também citou um projeto de lei do deputado federal Ricardo Izar (Republicanos), que prevê o aumento da pena para três a cinco anos de prisão. para quem caçar ou matar felinos no Brasil. O texto, proposto em 2022, está parado no Legislativo desde então.
A onça-parda é uma espécie ameaçada de extinção e, matar um animal ameaçado de extinção, também é crime, podendo resultar em até cinco anos de prisão e pagamento de multa.