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Idoso morre arrastado após ficar com a mão presa na porta do metrô no Rio

José Alves Simão, de 82 anos, embarcava no veículo quando as portas já se fechavam

27 out 2022 - 16h18
(atualizado às 16h57)
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Idoso ficou a mão presa na composição do metrô e morreu após ser arrastado.
Idoso ficou a mão presa na composição do metrô e morreu após ser arrastado.
Foto: Reprodução: Arquivo Pessoal

A Polícia Civil investiga as circunstâncias da morte de José Alves Simão, de 82 anos, que teria ficado com a mão presa em uma porta do metrô na estação Uruguaiana, no Centro do Rio de Janeiro. O militar aposentado embarcava no veículo quando as portas já se fechavam e acabou arrastado pelo vagão. O acidente aconteceu na tarde do último sábado, 22. 

No momento do acidente, os passageiros que estavam no vagão acionaram o botão de emergência. Depois de ser arrastado, o idoso caiu na plataforma. Ele chegou a ser socorrido pelos agentes do MetrôRio, mas não resistiu aos ferimentos. 

"Ele ficou com a mão presa e a composição começou a andar. Como a estação da Uruguaiana é uma estação de curva, quando fez a curva ele caiu e a composição passou por cima dele. Ele ficou imprensado entre o trem e a plataforma", disse Marcello Peral, advogado da família. 

De acordo com o filho da vítima, o engenheiro Newton Simão, o idoso havia ido ao Centro para consertar um celular e encontraria a família no Flamengo, na Zona Sul, para ver um jogo de futebol.

"Eu comecei a ligar para ele e não consegui falar. Continuei ligando até que atendeu uma pessoa falando para eu ir na 4ª DP. A esposa veio comigo até a 4ª DP. Foi aí que soube que meu pai veio a óbito. Foi um desespero", relatou Newton. 

Ao Terra, a Polícia Civil informou que a perícia foi realizada no local e as diligências estão em andamento para esclarecer todos os fatos. O caso foi encaminhado para a 1ª DP, localizado na Praça Mauá. 

Procurado pela reportagem, o MetrôRio, responsável pela gestão do transporte na cidade, disse que "entrou em contato com familiares e está à disposição para prestar toda a assistência necessária".

Família quer mais segurança no metrô

Newton ressaltou que o desejo da família é de que o metrô providencie novas medidas de segurança. "Eles precisam tomar providências para que isso não venha acontecer com outro cidadão. Como é que a mão de um usuário prende pelo lado de fora e o metrô da partida e assassina essa pessoa? Precisa de alarmes, segurança na plataforma para sinalizar ao maquinista que está tudo ok", desabafou. 

Ele também quer que o metrô assuma a responsabilidade pelo o acidente. "Queremos uma retratação à família por parte do metrô. Eles precisam admitir que realmente tiveram uma responsabilidade pelo que aconteceu com meu pai", completou.

Advogado irá processar o metrô 

O advogado informou que pretende processar o MetrôRio e que irá solicitar ao delegado as imagens do circuito interno das câmeras. 

"Já tomamos as medidas tanto na esfera cível quanto na criminal. Hoje eu vou na delegacia para cobrar uma providência do delegado. Queremos que ele exiba as imagens do metrô para saber de fato qual foi a dinâmica dos acontecimentos. Vamos acionar o MetrôRio", completou.

Fonte: Redação Terra
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