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Imagens de satélite revelam a extensão da cheia no Guaíba em Porto Alegre

O Rio Guaíba mantém-se em estado de cheia, atingindo níveis preocupantes devido às chuvas extremas em setembro.

18 set 2023 - 15h23
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Porto Alegre continua sob a ameaça de uma cheia sem precedentes no Rio Guaíba, conforme imagens de satélite recentes obtidas pela MetSul Meteorologia em parceria com o Sistema Copernicus da União Europeia. As chuvas excepcionais que assolaram a região no início de setembro desencadearam esse evento, com acumulações que variaram de 200 mm a 400 mm, estendendo-se do Centro ao Norte do Rio Grande do Sul. O Guaíba manteve seu nível elevado desde então, atingindo um ponto crítico no dia 14 de setembro, com 2,70 metros no Cais Mauá, a apenas 30 centímetros da cota de transbordamento no Centro de Porto Alegre. Essa marca é a terceira mais alta deste século, superando várias cheias memoráveis, mas ainda abaixo dos registros extraordinários de 2015 e de décadas anteriores.

Foto: Reprodução ADAM PLATFORM / Porto Alegre 24 horas

Essa situação preocupante é atribuída às intensas enchentes dos rios Taquari e Jacuí no início do mês, que contribuíram significativamente para a elevação do nível do Guaíba. Após atingir um pico de 2,46 metros em 7 de setembro, o rio experimentou uma breve redução, apenas para voltar a subir devido aos fortes ventos do Sul e chuvas persistentes, atingindo os 2,70 metros em 14 de setembro. Desde então, tem oscilado em torno dos 2,50 metros, com pequenas variações.

As imagens de satélite do Sistema Copernicus ilustram de maneira impressionante a extensão da inundação nas ilhas do Delta do Jacuí, antes e depois da cheia. O aumento drástico do nível da água nessas áreas é evidente. A situação crítica do Guaíba é diretamente influenciada pela cheia sem precedentes do Rio Jacuí, o maior afluente do Guaíba, com medições históricas indicando uma das maiores enchentes já registradas no Rio Jacuí. Em várias cidades, como Rio Pardo e Cachoeira do Sul, as águas estão começando a recuar, mas a população continua em alerta.

A relação entre essas cheias e o fenômeno climático El Niño, que se intensifica em 2023, está sendo cuidadosamente monitorada pelos especialistas. Eventos de Super El Niño também foram associados a cheias memoráveis no passado, como as de 1941 e 2015. As autoridades locais e os órgãos de emergência estão mobilizados para lidar com as consequências dessa cheia histórica do Guaíba e seus afluentes, enquanto a população local permanece atenta à evolução da situação.

Com a informação MetSul.

Porto Alegre 24 horas
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