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"Incêndios não escolhem classe social", diz brasileira que mora em Los Angeles

23 jan 2025 - 18h24
(atualizado às 19h03)
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A  brasileira Luciana Brafman mora em Los Angeles há 22 anos e vivenciou de perto os incêndios que aterrorizaram o mundo. "Nunca vi uma situação tão devastadora", afirma, em entrevista exclusiva. Como muitos moradores, foi obrigada a deixar sua casa às pressas em Santa Mônica devido ao fogo. "Os incêndios continuam a destruir casas, bairros e vidas, não escolhe classe social", alerta.

Luciana Brafman relata sua experiência diante dos incêndios nos EUA
Luciana Brafman relata sua experiência diante dos incêndios nos EUA
Foto: Divulgação / Perfil Brasil

Luciana, que é carioca e dona de uma produtora de audiovisual, conta que conseguia ver da esquina da rua onde mora as altas chamas de Pacific Palisades, a primeira região residencial atingida.

"Sentimos na pele os impactos da crise global", diz Luciana sobre os incêndios

Inspirada pelo ativismo ambiental de seus pais durante o Brasil dos anos 1960, dedicou sua vida à preservação das florestas tropicais e à proteção dos oceanos. Por isso, tem uma visão clara do que deve ser feito - e com urgência. Para ela, os incêndios que devastaram Los Angeles escancaram a necessidade de repensarmos nossas ações diante das mudanças climáticas e da gestão ambiental. Luciana afirma que é necessária uma noção de responsabilidade coletiva, que passa por conscientização da sociedade e comprometimento de governos e empresas.

"Embora não possamos reverter o aquecimento já causado, é possível mitigar seus impactos. Isso passa pela redução drástica de emissão de gases de efeito estufa, incentivos à fonte de energia limpa e adoção de práticas sustentáveis em setores como agricultura, transporte e indústria."

Rastro de destruição

Nesta semana, autoridades afirmaram que ainda levará uma semana ou mais para que as pessoas possam voltar a seus lares. Mais de 80 mil ainda estão sob ordens de evacuação, e muitas nem sabem se ainda têm alguma coisa. "As propriedades foram danificadas além do imaginável. Elas estão cheias de sedimentos, detritos, lodo e materiais perigosos", disse o diretor de obras públicas do Condado de Los Angeles, Mark Pestrella.

Perfil Brasil
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