O menino João Hélio Fernandes, 6 anos, morreu ao ser arrastado por 7 km do lado de fora de um carro, no Rio de Janeiro, em 2007. Após o anúncio do assalto, a mãe e a irmã da criança desceram do carro, mas João Hélio ficou preso pelo cinto de segurança. Pessoas nas ruas tentaram avisar os ocupantes do veículo que o menino estava pendurado no carro, mas eles teriam ironizado dizendo que era um "boneco de Judas".
O veículo foi abandonado no subúrbio do Rio, com o menino já morto. Carlos Eduardo Toledo de Lima, Diego Nascimento da Silva, Carlos Roberto da Silva e Tiago de Abreu Mattos foram condenados pelo crime e cumprem penas de até 45 anos de prisão. Ezequiel Toledo de Lima, que na época era menor de idade, cumpriu três anos de medidas socioeducativas e foi solto em 2010, quando recebeu proteção do governo. Devido à forte reação da opinião pública, o benefício foi revogado e a Justiça decidiu que ele deixaria a unidade de internação apenas para ir à escola. Um ano depois, ele recebeu o benefício da liberdade assistida e passou a ser acompanhado por assistentes sociais e psicólogos.