Este início de século XXI vem assistindo à emergência de líderes terroristas ligados ao fundamentalismo islâmico, como Osama bin Laden, morto em 2011 numa operação americana no Paquistão. Algumas lideranças ganham em importância à medida que a insurgência persiste, como Doku Umarov, na Chechênia, enquanto outras representam mais o fim de lutas, como o caso de Iñaki de Juana Chaos, do ETA, atualmente preso na Espanha.
Mohamed Atta foi um terrorista islâmico nascido no Egito, membro da Al-Qaeda e líder de um dos grupos que atuaram nos atentados de 11 de setembro de 2001. Ele assumiu o controle do vôo 11 da American Airlines que se chocou contra a torre norte do World Trade Center. Atta tinha 33 anos.
Nascido em uma pequena cidade no delta do Nilo, Atta estudou arquitetura no Cairo. Morou na Alemanha, onde frequentou a Universidade Técnica de Hamburgo e conheceu um grupo de islâmicos radicais. Em visitas ao Afeganistão, conheceu Osama bin Laden, que recrutou Atta para a operação nos EUA.
Em 2000, ingressou em um curso rápido de pilotagem de aviões, na Flórida, nos EUA. Após treinamentos em simuladores e pequenas aeronaves, Atta adquiriu permissão para pilotar aviões. Nos meses seguintes, ajudou a recrutar a equipe que conduziria o maior ataque contra o território dos EUA.