Nuvens negras desbotam o céu paulistano, nenhum pingo caiu ainda, mas a maior cidade do País está em desassossego: partiu de um estado de “observação” para um de “atenção”. A situação, bastante comum em dias chuvosos, tem pouco de alarmismo inútil. O decreto dos níveis de criticidade em São Paulo obedece à força devastadora da água na megalópole: o registro de alagamentos anda às voltas da proporção de um para cada milímetro de chuva.
As consequências vão dos deslizamentos de terra às filas no trânsito: uma tempestade em 11 de abril de 2012 castigou os motoristas com 225 km de congestionamentos, maior marca do ano até a data. Após consulta a dados do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Climatempo e de secretarias da prefeitura de São Paulo, o Terra apresenta a seguir o período chuvoso, os pontos críticos da cidade e o que fazer em caso de inundação.