O até então maior prêmio individual da história da Mega-Sena pagou R$ 119 milhões, em outubro de 2010, a um empresário de 66 anos de São José do Herval (RS). Mas a bolada virou investigação policial quando funcionários da prefeitura da vizinha Fontoura Xavier registraram que o bilhete premiado fazia parte de um bolão realizado por eles e havia sido subtraído do grupo de 19 apostas.
Segundo os 11 apostadores do suposto bolão, o responsável pela aposta coletiva ofereceu o bilhete premiado a um amigo para evitar a divisão do dinheiro com mais 10 pessoas. O cartão teria sido então substituído por uma aposta feita para um sorteio anterior da Mega e misturado aos demais bilhetes da aposta coletiva. Após perícia nos comprovantes do bolão, a polícia indiciou cinco pessoas, que responderão por estelionato, falso testemunho e formação de quadrilha.
No entanto, no dia 30 de maio de 2011, a Justiça do Estado arquivou o processo, a pedido do Ministério Público, por falta de provas.