A discussão entre o cirurgião plástico Farah Jorge Farah e sua amante e ex-paciente, Maria do Carmo Alves, terminou em um crime chocante. Em janeiro de 2003, a mulher procurou o médico em seu consultório armada com uma faca, segundo Farah. O que aconteceu depois, afirmou o cirurgião, ficou esquecido em um "lapso de memória". A investigação apontou que o médico esfaqueou a vítima no pescoço e deixou o consultório, onde a amante morreu. Ao retornar, quatro horas depois, ele esquartejou o corpo em nove pedaços e, para dificultar a investigação, removeu as digitais dos pés e das mãos, além da pele do rosto e do peito.
De acordo com a polícia, Farah ainda limpou o consultório e colocou as partes do corpo da amante em sacos plásticos. Os restos morais foram encontrados dois dias depois do crime, no porta-malas do carro do cirurgião. Ele confessou o crime, mas argumentou que era perseguido pela ex-paciente. Em 2008, o médico foi condenado a 13 anos de prisão, mas ganhou o direito de aguardar todas as possibilidades de recurso em liberdade.
Foto: Agência Estado