O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os primeiros resultados sobre os aglomerados subnormais no País, como parte do Censo Demográfico 2010. Conhecidas como favelas, invasões, grotas, baixadas, comunidades, vilas, ressacas, mocambos ou palafitas, essas áreas abrigam os lares de 6% da população brasileira, o que representa 11.425.644 pessoas. De acordo com o estudo foram identificados 3.224.529 domicílios nessas áreas, o que representa 5,6% do total de residências existentes no País.
Os primeiros levantamentos do IBGE sobre aglomerados subnormais foram feitos na década de 50. Em 1953, foi lançado o estudo "As favelas do Distrito Federal e o Censo Demográfico de 1950", que apurou que 7,2% da população do Distrito Federal (169.305 pessoas) vivia em favelas. Com a ocupação urbana crescente, os investimentos em infraestrutura não se mostravam suficientes, o que fez com que a população buscasse espaços que eram deixados de lado pela "urbanização formal", o que deu margem para o crescimento e nascimento das favelas brasileiras.
Foram consideradas favelas o conjunto mínimo de 51 casas que sofrem com a carência de serviços públicos essenciais, que ocupam, ou que tenham ocupado, até recentemente, terreno de propriedade alheia, dispostas de forma desordenada e densa.
Conheça a seguir mais detalhes do levantamento do IBGE: