O pedreiro Gabriel Santos Neto, que trabalha nas obras de um sobrado que fica nos fundos do prédio onde moram o pai e a madrasta da menina Isabella Nardoni, 5 anos, negou em depoimento no 9° Distrito Policial (Carandiru) que a casa tenha sido arrombada. Ao sair da delegacia, ele afirmou que "lá não roubaram nada". "Não entrou ninguém lá. Eu não falei nada pra ninguém", disse o pedreiro.

Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, o pedreiro teria contado que o portão teria sido arrombado. De acordo o jornal, ele teria dito que a casa ficava em um "ponto cego" da guarita onde o porteiro Valdomiro da Silva Veloso, 28 anos, estava no momento em que a criança foi encontrada no jardim.

Sigilo

A Polícia Civil teria pedido a quebra do sigilo telefônico de Cristiane Nardoni, tia de Isabella Nardoni. Ela teria recebido um telefonema do irmão, Alexandre Nardoni, momentos depois da morte de Isabella.

A quebra do sigilo telefônico de Cristiane foi pedida depois que duas testemunhas teriam afirmado à polícia que ela teria recebido um telefonema, durante uma festa, no dia do crime, e dado uma declaração que comprometeria o irmão. Cristiane negou ter pronunciado qualquer frase que pudesse incriminar o irmão.