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Quatro peritos criminais, dois médicos legistas, dois fotógrafos e dois desenhistas, além dos delegados responsáveis pela investigação do caso, estiveram ontem por mais de sete horas no edifício Residencial London para realizar a reconstituição da morte da menina.
Os trabalhos da polícia começaram às 9h40, na garagem do prédio onde moram o pai e a madrasta de Isabella. Eles simularam a chegada do casal, que estava acompanhado pela menina e pelos outros filhos.
Na segunda fase da simulação do crime, os peritos usaram uma boneca com peso e tamanho semelhantes aos de Isabella para simular a queda da menina da janela do 6o andar. O manequim foi colocado para fora da tela de proteção e segurado pelos braços, como a polícia acredita que aconteceu o crime.
Em um primeiro momento, o braço esquerdo da boneca foi solto, posteriormente o direito. Entretanto, a boneca não foi jogada ao chão para cair no jardim, ficando presa por uma corda. No final, os peritos analisaram a situação em que a garota foi encontrada, o tempo de comunicação ao serviço de socorro, e as atitudes do porteiro e de um morador do primeiro andar, o primeiro a avisar a polícia. Como o pai e a madrasta de Isabella não compareceram à reconstituição, dois peritos atuaram como dublês de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá.
Os especialistas também analisaram a distância entre o Residencial London e o prédio vizinho, de onde moradores teriam escutado gritos. Eles queriam constatar se era possível ouvir sons altos vindos do outro edifício.