Basicamente, um supercomputador é um computador cujo desempenho é extremamente grande. A velocidade de processamento de uma máquina dessas supera em milhares (às vezes milhões) de vezes a de um computador doméstico. Ele também precisa ter uma capacidade de memória absurdamente superior para dar conta da enorme quantidade de dados apresentados na entrada e depois produzidos na saída. Por fim, a maioria dos supercomputadores usa um tipo de processamento de informação chamado de processamento paralelo, o que quer dizer que pode calcular várias coisas ao mesmo tempo.
Embora essa capacidade de processamento possa parecer fútil, os supercomputadores são bastante úteis. Cálculos e simulações científicas que poderiam levar anos podem ser feitas em questão de dias ou mesmo horas. Por conta disso, os supercomputadores têm lugar cativo em centros de pesquisa, sejam elas aeroespaciais, militares, de física, química e medicina.
Por exemplo, já notou que as previsões de tempo hoje são muito mais precisas do que há trinta ou mesmo vinte anos? Isso ocorre porque os institutos de meteorologia e clima não mais tentam “adivinhar” o que vai acontecer pela configuração prévia da atmosfera. Em vez disso, um supercomputador simula, baseado nas condições atuais e nas tendências anotadas, como o clima realmente estará. A quantidade de cálculos para essa simulação é assombrosa, e deve acontecer em poucas horas - caso contrário, não será possível emitir a tempo um alerta de furação ou de maremoto, por exemplo. Da mesma forma, apenas o imenso poder dos supercomputadores tornam práticas as pesquisas científicas e simulações de armas nucleares, modelagem química e molecular e projeto de aeronaves e carros de corrida.