A Armênia, um pequeno país do sul do Cáucaso e ex-república soviética, parece ainda não ter conseguido superar o passado dependente de Moscou. A frota nacional é composta por dois extremos – veículos da ex-União Soviética com mais de 20 anos de uso ou carros de altíssimo luxo, importados da Europa por uma minúscula minoria (cerca de 10% da população) que controlam mais de 60% da economia nacional.
O país se beneficiou durante a era soviética e, como nas demais repúblicas, Yerevan, a capital nacional, possui amplos bulevares e praças geométricas que garantem a boa fluidez do trânsito local. Mesmo assim, a antiga frota em circulação, aliada à corrupção, além de estradas e asfalto com urgência de reparo, tornam as estradas e ruas do país perigosos. Há, no entanto, esperanças – há pouco mais de um mês o governo local passou a monitorar e multar com rigidez condutores em alta velocidade, sem cinto de segurança e que não cedem o direito de passagem a outros veículos e pedestres. Os pedestres passaram a ser multados ao cruzarem ruas fora do local apropriado.