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Integrantes de facção são condenados por deixar adolescente paraplégico na Região Metropolitana

O adolescente estava comendo um lanche após sair do trabalho com seu pai quando os criminosos deram inicio a um tiroteio no local

28 jul 2024 - 10h04
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Em um júri realizado na quinta-feira, 25 de julho, dois integrantes de uma facção foram condenados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) por um tiroteio que deixou um adolescente paraplégico há quase 15 anos, no dia 25 de novembro de 2009. O incidente ocorreu em um posto de combustíveis às margens da BR-116 durante uma intensa troca de tiros entre os criminosos.

Foto: Divulgação/MPRS / Porto Alegre 24 horas

O adolescente, que tinha 16 anos na época, estava comendo um lanche no local após sair do trabalho com seu pai, um mecânico, que estava abastecendo o carro. Dois homens chegaram em uma moto e começaram a carregar suas armas. Logo depois, um terceiro homem chegou em outra moto e começou a atirar contra os dois primeiros, iniciando um tiroteio. O adolescente tentou se levantar para ir em direção ao pai, mas foi baleado por um dos criminosos. O pai, em meio aos disparos, socorreu o filho e um dos homens baleados, levando-os ao hospital.

Os três homens envolvidos no tiroteio foram presos após investigação e denunciados por tentativa de homicídio qualificado. Durante o julgamento, o promotor Francisco Saldanha Lauenstein destacou que os réus foram acusados de duas tentativas de homicídio cada, devido aos tiros trocados entre si e o ferimento do adolescente.

Sentenças:

  • O homem que atirou no adolescente foi condenado a 15 anos e quatro meses de prisão em regime inicial fechado.
  • O segundo réu, que estava na segunda moto, recebeu uma pena de nove anos e quatro meses de reclusão por atirar no carona da primeira motocicleta.
  • O terceiro réu, que ficou baleado, foi absolvido. O MPRS informou que não irá recorrer desta decisão, exceto quanto à pena do segundo réu, devido à falta de aplicação da agravante da reincidência.
  • O depoimento da vítima, agora em uma cadeira de rodas, foi emocionante e sensibilizou a todos no plenário. Apesar de várias complicações e infecções após ficar paraplégico, o adolescente superou as adversidades, formou-se em informática, trabalha na área de TI e integra uma banda de rock. Sua história de superação foi destacada pelo promotor como um exemplo de vida.

    *Com a informação MPRS

    Porto Alegre 24 horas
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