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Jairinho e Monique Medeiros vão a júri popular pela morte de Henry Borel

O padrasto e a mãe do garoto serão julgados pelo crime de homicídio; ele também responderá por tortura e coação

2 nov 2022 - 14h04
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Henry Borel, de 4 anos, foi morto no dia 8 de março, as investigações apontam para o padrasto e a mãe como os principais suspeitos do crime.
Henry Borel, de 4 anos, foi morto no dia 8 de março, as investigações apontam para o padrasto e a mãe como os principais suspeitos do crime.
Foto: Reprodução/Instagram / Estadão

O ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o doutor Jairinho, e a professora Monique Medeiros, padrasto e mãe do menino Henry Borel, respectivamente, irão a júri popular pelo assassinato do menino.

Jairinho e Monique serão julgados pelo crime de homicídio. Ele responderá ainda por tortura e coação no curso do processo.

A decisão de levar os acusados a júri popular foi proferida nesta terça-feira, 1º, pela juíza Elizabeth Louro, da 2ª Vara Criminal da Capital, após meses de argumentações pela acusação e pela defesa. Serão convocadas 25 pessoas e sete serão escolhidas para compor o júri.

A mãe de Henry vai aguardar o julgamento em liberdade, tendo apenas de entregar o passaporte, enquanto o ex-vereador continuará em prisão preventiva.

O padrasto de Henry Borel, dr. Jairinho, e a mãe do menino, Monique Medeiros
O padrasto de Henry Borel, dr. Jairinho, e a mãe do menino, Monique Medeiros
Foto: Câmara Municipal do Rio e Reprodução / Estadão

A juíza Elizabeth Louro absolveu Monique sumariamente das acusações de tortura, falsidade ideológica e fraude processual. Jairinho também foi absolvido de fraude processual.

O garoto morreu em 8 de março de 2021, aos quatro anos, no Rio. Ele foi levado pelo casal, naquela madrugada, do apartamento deles ao Hospital Barra D’Or, na Barra da Tijuca. A criança já chegou sem vida à unidade de saúde e tinha manchas roxas em várias partes do corpo.

O casal alegava que havia encontrado ele desacordado. A perícia, no entanto, indicou que a causa da morte foi laceração hepática. As investigações concluíram que Jairinho agredia o menino e que a mãe, Monique, sabia e se omitia.

Estadão
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