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José Clemente Pozenato, autor de "O Quatrilho", morre aos 86 anos

Escritor gaúcho foi uma referência cultural e literária, com obras adaptadas para o cinema e reconhecimento internacional

26 nov 2024 - 10h56
(atualizado às 11h01)
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Morreu na noite desta segunda-feira (25), em Caxias do Sul, o escritor, professor e tradutor José Clemente Pozenato, aos 86 anos. Autor do clássico "O Quatrilho", obra que foi adaptada para o cinema e indicada ao Oscar em 1996, Pozenato deixa um legado importante para a literatura brasileira e a cultura gaúcha.

O escritor estava internado no Hospital da Unimed, onde realizava um procedimento cardíaco, mas faleceu em decorrência de complicações. O velório será realizado nesta terça-feira (26), a partir das 8h, no Memorial São José, em Caxias do Sul. O sepultamento está marcado para as 16h, no Cemitério Público Municipal.

Trajetória e legado

Nascido em São Francisco de Paula, José Clemente Pozenato teve uma vida dedicada à literatura, à educação e à cultura. Ele era formado em Filosofia pela Faculdade Nossa Senhora da Imaculada Conceição, com mestrado em Literatura Brasileira pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e doutorado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

Além de "O Quatrilho", que ganhou destaque nacional e internacional, Pozenato escreveu outras obras relevantes, como "O Caso do Martelo" e "A Cocanha". Também contribuiu significativamente para a preservação e valorização da cultura gaúcha, recebendo prêmios como o título de Cidadão Caxiense, em 1991, e a Medalha Simões Lopes Neto, em 2022, uma das mais altas distinções culturais do estado.

Reconhecimento

Ao longo de sua carreira, Pozenato foi membro da Academia Sul-Brasileira de Letras e da Academia Rio-Grandense de Letras, além de presidir o Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Sul e atuar como secretário de cultura em Caxias do Sul. Suas contribuições foram fundamentais para a literatura e o fortalecimento da identidade cultural do estado.

A morte do escritor deixa uma lacuna significativa no cenário cultural brasileiro, mas seu legado permanece vivo por meio de suas obras e das histórias que encantaram gerações.

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