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Jovem que fez "vaquinha" para matar Lula confessa: "não tinha plano de ataque"

O rapaz, cuja identidade não foi revelada, fez a confissão durante o interrogatório à Polícia Federal, na manhã desta terça-feira (6)

6 fev 2024 - 14h52
(atualizado às 14h55)
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O jovem de 19 anos, alvo da Operação Eco, que investiga uma "vaquinha" proposta nas redes sociais para contratar um mercenário com o objetivo de assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), confirmou à polícia que fez o post com a "sugestão".

Jovem faz "vaquinha" para matar Lula
Jovem faz "vaquinha" para matar Lula
Foto: Reprodução/Polícia Federal / Perfil Brasil

No entanto, ele assegurou que não passava de um "desabafo nas redes sociais e que não tinha plano de ataque". O jornal A Gazeta divulgou as informações.

O rapaz fez a confissão durante o interrogatório à Polícia Federal, na manhã desta terça-feira (6/2).

O delegado Lorenzo Esposito, chefe da Delegacia de Crimes Fazendários (Delefaz) da PF, afirmou em entrevista à TV Gazeta, que o suspeito garantiu que as ameaças eram apenas "bravatas". A polícia não revelou, contudo, a identidade do rapaz.

"Ele confessou os fatos e disse que eram apenas bravatas. Alegou não ter dado início a nenhum plano, que era apenas um desabafo nas redes sociais. Mas o material vai ser encaminhado para a perícia, vai ser analisado o conteúdo para ver se de fato ele cometeu algum outro crime, além desses dois crimes de ameaça e de incitação ao crime", declarou Esposito.

Investigação

De início, ele pode ser responder criminalmente por ameaça e incitação ao crime. Ele terá o destino determinado após a análise do material apreendido pela PF durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão. Entre eles, estão um celular e um computador. O jovem ficou livre após o interrogatório.

Por fim, a equipe da Delegacia de Crimes Fazendários, responsável pela operação, cumpriu as ordens judiciais expedidas pelo Juízo da 1ª Vara Federal de Linhares (ES).

"A princípio ele já foi ouvido, já foi interrogado, admitiu, confessou e alegou que não passou desses comentários nas redes sociais. Então vai ser analisado o conteúdo desse material para tomar a decisão do que vai ser feito em seguida", concluiu o delegado.

* Matéria publicada sob supervisão de Ricardo Parra.

Perfil Brasil
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