Script = https://s1.trrsf.com/update-1731945833/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Juíza encerra processo movido por Arthur Lira contra Renan Calheiros: 'agressões se anularam'

Presidente da Câmara pediu indenização por publicações do senador nas redes sociais

2 jun 2023 - 15h29
Compartilhar
Exibir comentários
Mendonça suspende ação penal contra Renan por chamar Lira de 'ladrão'

Decisão vale até STF decidir competência para julgar o caso

Arthur Lira e Renan Calheiros são adversários políticos.
Arthur Lira e Renan Calheiros são adversários políticos.
Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados e Pedro França/Agência Senado / Estadão
  • Arthur Lira x Renan Calheiros: entenda a rixa que afetou o governo Lula e relembre principais brigas

    Deputado e senador, respectivamente presidente da Câmara e ex-presidente do Congresso, são desafetos antigos e disputam poder em Brasília e em Alagoas

  • A briga nas redes começou quando a Polícia Federal fez uma operação que pegou o governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), aliado de Renan Calheiros, durante a campanha. O senador acusou Arthur Lira de interferir na superintendência da PF. O candidato do presidente da Câmara era Rodrigo Cunha (União Brasil), derrotado no segundo turno.

    "Arthur Lira é ladrão já condenado por desvios na Assembleia. Segue roubando no orçamento secreto, metendo as mãos sujas na PF/AL para qual trouxe a aliada. Afastar o governador - favorito que quase venceu no 1º turno - para uma apuração é a anomalia que será rechaçada pelos alagoanos", escreveu.

    Veja outras publicações questionadas por Lira:

    A defesa de Renan Calheiros logo foi atrás de publicações do deputado e também pediu a condenação de Lira por danos morais. O presidente da Câmara chegou a chamar o senador de 'criminoso'.

    A sentença afirma que os dois as publicações foram 'reciprocamente ofensivas' e o processo foi encerrado.

    "Na adversidade político-eleitoral que propagam foram desrespeitosos e ambos extrapolaram o direito constitucional à livre manifestação do pensamento, em igual proporção, de forma que as agressões se anularam e esvaziaram a finalidade do instituto jurídico, qual seja, responsabilizar a parte ofensora pelo ilícito praticado", diz um trecho da decisão.

    A ação por danos morais tramita na esfera cível. Há ainda um processo na área criminal, que foi suspenso nesta semana pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), até a Corte decidir se o caso deve tramitar ou não na primeira instância, por causa do foro por prerrogativa de função dos parlamentares.

    Estadão
    Compartilhar
    TAGS
    Publicidade
    Seu Terra












    Publicidade