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Justiça decreta prisão preventiva de PM acusada de matar própria irmã

Companheiro da suspeita, que também é policial, prendeu a mulher em flagrante; ela matou a irmã com a arma da corporação

3 jul 2022 - 22h15
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À esquerda, PM suspeita de matar irmã; à direita, a vítima
À esquerda, PM suspeita de matar irmã; à direita, a vítima
Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Justiça decretou a prisão preventiva da policial militar Rhaillayne Oliveira de Mello, de 23 anos, na audiência de custódia realizada neste domingo, 3. A informação foi divulgada por O Globo. A PM foi presa em flagrante pelo próprio marido, também policial militar, acusada de matar a irmã a tiros em um posto de combustíveis em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, no final da madrugada deste sábado, 2.

Segundo o Globo, a suspeita usou a própria arma da corporação no crime, conforme informado pelo companheiro da policial, Leonardo de Paiva Barbosa, que depôs na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG). Rhaillayne está presa no Batalhão Especial Prisional (BEP), no bairro do Fonseca, em Niterói. 

O crime aconteceu quando a PM do 7º Batalhão (São Gonçalo) estava com a irmã, Rayana de Mello, em uma festa num bar do bairro Barro Vermelho. Ao saírem, elas embarcaram em um carro de aplicativo e, por motivo não esclarecido pela polícia, começaram uma discussão. Rayana parou em um posto de combustíveis na rua Francisco Portela, no bairro Camarão, conhecido ponto de encontro de jovens durante as madrugadas.

Rhaillayne foi para casa, pegou a arma e foi ao encontro da irmã no posto. Ao encontrá-la, atirou várias vezes contra ela. Rayana morreu na hora.

O marido de Rhaillayne estava trabalhando e, como policial militar, foi até o posto e deu voz de prisão à mulher. Ela foi conduzida primeiro à 73ª DP, no bairro de Neves, e depois à Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá, responsável por investigar o caso.

Em nota, a Polícia Militar informou que a arma de Rhaillayne foi apreendida e que o caso será apurado pela Corregedoria da PM. 

Fonte: Redação Terra
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