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Justiça torna réus sete pessoas acusadas de sequestrar Marcelinho Carioca e amiga

Os suspeitos são indiciados por crimes como extorsão mediante sequestro, associação criminosa, roubo, receptação e lavagem de dinheiro

6 fev 2024 - 16h10
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Sete pessoas se tornaram rés pelo sequestro do ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca e da amiga dele, Taís Alcântara de Oliveira, em 17 de dezembro de 2023. Um cativeiro na cidade de Itaquaquecetuba, Grande São Paulo, mantinha-os presos, mas a Polícia Militar (PM) os libertou um dia depois do crime.

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Foto: jogador Marcelinho Carioca no momento em que é resgatado pela PM - Reprodução / Perfil Brasil

Dois homens e duas mulheres acusados de envolvimento no caso foram presos em flagrante e continuam detidos: Jones Santos Ferreira, Wadson Fernandes Santos, Eliane de Amorim e Thauannata dos Santos. Outros três acusados são procurados pela polícia: Matheus Eduardo Candido Costa, Caio Pereira da Silva e Camily Novais da Silva.

As autoridades acusam os réus de uma série de crimes, incluindo extorsão mediante sequestro, associação criminosa, roubo, receptação e lavagem de dinheiro. Eles tiveram as prisões preventivas decretadas pela Justiça. A denúncia feita contra o grupo pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) foi aceita pela 2ª Vara Criminal de Itaquaquecetuba.

Prisões preventivas detêm os acusados de um crime até seu julgamento futuro. Contudo, ainda não há data marcada para isso. De acordo com a investigação, feita pela Divisão Antissequestro (DAS), da Polícia Civil de São Paulo, pelo menos dez pessoas participaram do crime. A polícia ainda investiga três pessoas por suposto envolvimento no sequestro.

Ainda assim, também encontraram as impressões digitais dos três suspeitos no carro do ex-jogador. A Justiça determinou que a DAS apresente mais provas do envolvimento dessas outras três pessoas investigadas. Por este motivo, não decretou as prisões delas.

Entenda o caso envolvendo Marcelinho Carioca

Marcelinho sofreu um sequestro em dezembro do ano passado, depois de assistir a um show do cantor Thiaguinho em Itaquera, Zona Leste de São Paulo. Ele conseguiu sua liberdade do cativeiro depois que o caso ganhou repercussão.. Depois de ir para a delegacia, o ex-atleta conversou com a imprensa no local e contou como foi o sequestro.

Segundo o site g1, o ex-jogador relatou que três homens o abordaram e lhe deram uma coronhada na cabeça. Com isso, eles colocaram um capuz em sua cabeça e o colocaram dentro do seu próprio carro.

Ele acrescentou que a abordagem aconteceu perto da casa da amiga Taís, que é quem apareceu com ele em um vídeo no cativeiro, em Itaquaquecetuba. Ele foi ao local para entregar os ingressos de um show que planejava assistir, mas os bandidos o abordaram e o sequestraram.

Além disso, Marcelinho Carioca falou sobre o vídeo no cativeiro, no qual disse que o sequestro aconteceu porque ele teria ficado com uma mulher casada e o marido dela o sequestrou. Porém, ele negou que este fosse o motivo.

"Fui obrigado a falar, a Taís é guerreira, mulher de fibra e a nossa relação é de amizade. Eles queriam dinheiro, eu estava preocupado com a minha vida, com a vida dela", disse ele, e completou: "Não é fácil ter o revólver apontado para a sua cabeça a todo momento. Com um revólver na cabeça, você faz o quê?".

A polícia chegou ao cativeiro por meio de uma denúncia anônima. Bem como, antes do desencarceramento, as autoridades encontraram o carro dele abandonado na cidade de Itaquaquecetuba.

*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini

Perfil Brasil
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