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"Isso é fantasia", diz Heleno sobre suposta reunião golpista de Bolsonaro com militares

Em delação, Mauro Cid afirmou que o então presidente e chefes das Forças Armadas teriam discutido golpe de Estado

26 set 2023 - 12h56
(atualizado às 12h58)
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Augusto Heleno, chefe do GSI durante o governo Bolsonaro, dará depoimento à CPMI do 8 de Janeiro.
Augusto Heleno, chefe do GSI durante o governo Bolsonaro, dará depoimento à CPMI do 8 de Janeiro.
Foto: Dida Sampaio/Estadão / Estadão

O ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, caracterizou o relato do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, como uma "fantasia". Segundo Cid, ele teria testemunhado reuniões em que o então presidente e líderes das Forças Armadas teriam discutido a possibilidade de um golpe de Estado no País. 

As declarações de Heleno ocorreram durante seu depoimento à CPMI do 8 de janeiro nesta terça-feira, 26. 

"Não [tive conhecimento]. E eu quero esclarecer que o tenente-coronel Mauro Cid não participava de reuniões. Ele era o ajudante de ordens do presidente. Não existe essa figura do ajudante de ordens sentar em uma reunião com os comandantes de força e participar da reunião. Isso é fantasia. É fantasia", respondeu ao ser questionado pela relatora Eliziane Gama sobre a ocorrência da reunião. 

O que Cid disse na deleção ? 

Em delação premiada à Polícia Federal, Mauro Cid alegou ter testemunhado reuniões nas quais o então presidente e líderes das Forças Armadas supostamente discutiram a possibilidade de um golpe de Estado.

Segundo Cid, Bolsonaro teria realizado reuniões com membros da Marinha e do Exército, durante as quais teria mencionado a existência de uma "minuta de golpe" que contemplava ações ilegais, como o afastamento ilegal de autoridades. 

Ele também alegou que o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier, que supostamente estava presente na reunião, teria demonstrado apoio à ideia do golpe.

Fonte: Redação Terra
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