Justiça de SP determina penhora de bens de Ciro Gomes por dívida de R$ 31 mil
Juiz autorizou que agentes arrombem casa de ex-ministro em caso de necessidade. Ação ocorre após não pagamento de indenização a revista
A justiça de São Paulo autorizou uma busca por bens passíveis de penhora na residência do ex-ministro e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT). A medida foi tomada devido ao não cumprimento do pagamento de uma indenização resultante de uma ação movida pela editora Abril Comunicação. As informações foram divulgadas pelo jornal O Globo e confirmadas pelo Terra.
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A decisão, proferida em 30 de abril pelo juiz Diego Ferreira Mendes, da 4ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), ordenou diligências para a penhora de bens em todos os endereços de Ciro Gomes, após negar a autorização para que sua esposa, Giselle Bezerra, seja responsabilizada pelo pagamento da dívida.
O magistrado determinou que os agentes estão autorizados a arrombar a residência, se necessário: "[...] ficam, desde já deferidas as ordens de arrombamento e reforço policial se as condições de fato apontarem para a necessidade das medidas mais gravosas", diz em parte da decisão.
Anteriormente, TJSP havia ordenado a penhora dos ganhos provenientes dos vídeos de Ciro Gomes no YouTube e das vendas de seus livros publicados. A empresa Google foi notificada para transferir os créditos ao Judiciário, a fim de quitar o montante de R$ 31.121,38.
A dívida remonta a uma ação de 2018, na qual o ex-ministro moveu um processo por danos morais contra a revista Veja. Na decisão, o TJSP deu ganho de causa ao veículo de comunicação, determinando que os honorários advocatícios fossem ressarcidos por Ciro Gomes. O valor, no entanto, não foi quitado e acumulou-se até atingir a quantia de R$ 31 mil, incluindo juros e correção monetária.
O Terra entrou em contato com asessoria de Ciro, mas ainda não obteve retorno.