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Justiça determina que Polícia Civil investigue PMs que liberaram dono de Porsche

Empresário envolvido no acidente que resultou na morte de um motorista foi liberado por militares e não fez teste de bafômetro

9 abr 2024 - 12h43
(atualizado às 12h59)
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Resumo
O TJSP determinou que a Polícia Civil de São Paulo investigue a possível responsabilidade criminal dos PMs envolvidos no acidente que resultou na morte de um motorista de aplicativo na zona leste da capital paulista em Março de 2021.
Acidente na Salim Farah Maluf em que um Porsche atingiu e destruiu um Sandero
Acidente na Salim Farah Maluf em que um Porsche atingiu e destruiu um Sandero
Foto: Divulgação/Policia Civil / Estadão

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) ordenou que a Polícia Civil conduza uma investigação sobre os policiais militares (PMs) responsáveis por liberarem o proprietário do Porsche e sua mãe do local do acidente que resultou na morte de um motorista de aplicativo na Zona Leste da capital paulista. As informações são do portal Metrópoles. O Terra procurou o TJ-SP, mas aguarda retorno. 

Os policiais já estão sob investigação interna da Polícia Militar. Agora, a Justiça de São Paulo determinou que a Polícia Civil também investigue "possível responsabilidade criminal" dos militares neste caso. A ordem foi emitida por Roberto Zanichelli Cintra, da 1ª Vara do Júri do TJSP.

“Determino ao delegado de Polícia que instaure procedimento de investigação preliminar sumária (…) a fim de esclarecer eventual responsabilidade criminal”, diz o magistrado. 

De acordo com a investigação, o empresário Fernando Sastre Filho, de 24 anos, conduzia em alta velocidade um Porsche, com valor estimado em mais de R$ 1 milhão, quando colidiu na traseira de um Renault Sandero, na Avenida Salim Farah Maluf, localizada no Tatuapé, durante a madrugada de 31 de março. 

Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos, o motorista do outro veículo, morreu no acidente. Já Marcus Vinicius Machado Rocha, de 22, que estava como passageiro no Porsche, sofreu ferimentos graves e está internado no hospital.

Na ocasião, policiais militares foram chamados ao local para atender à ocorrência. Entretanto, os agentes decidiram liberar Fernando Filho e sua mãe, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, de 45 anos --que havia se dirigido até lá para prestar auxílio ao filho. Daniela, por sua vez, alegou que eles seguiriam para o hospital, o que não ocorreu.

Os policiais também optaram por não realizar o teste de bafômetro em Fernando e não o autuaram em flagrante. Apesar do acidente resultar em uma morte, os agentes só registraram a ocorrência na delegacia aproximadamente 5 horas após o caso.

Fonte: Redação Terra
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