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Moraes manda soltar Mauro Cid e mantém delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro

Ministro concedeu liberdade provisória ao militar. Cid estava preso desde do dia 22 de março após descumprir medidas cautelares

3 mai 2024 - 15h14
(atualizado às 15h43)
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BRASILIA DF NACIONAL 11-07-2023 MAURO CID Tenente-Coronel Mauro César Barbosa Cid. CPMI - 8 de Janeiro - Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Atos de 8 de Janeiro de 2023 Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Atos de 8 de Janeiro de 2023 (CPMI - 8 de Janeiro) realiza reunião para ouvir depoimento do tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid, que foi ajudante de ordens do ex-presidente da República. Cid é suspeito de articular uma intervenção militar contra o Tribunal Superior Eleitor
BRASILIA DF NACIONAL 11-07-2023 MAURO CID Tenente-Coronel Mauro César Barbosa Cid. CPMI - 8 de Janeiro - Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Atos de 8 de Janeiro de 2023 Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Atos de 8 de Janeiro de 2023 (CPMI - 8 de Janeiro) realiza reunião para ouvir depoimento do tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid, que foi ajudante de ordens do ex-presidente da República. Cid é suspeito de articular uma intervenção militar contra o Tribunal Superior Eleitor
Foto: Geraldo Magela/Agencia Senado / Estadão

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, concedeu nesta sexta-feira, 3, a liberdade provisória do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.  Na decisão, o magistrado também manteve a delação premiada de Cid, já que "foram reafirmadas a regularidade, legalidade, adequação dos benefícios pactuados e dos resultados da colaboração à exigência legal e a voluntariedade da manifestação de vontade" de Cid.

O ex-ajudante de ordens voltou a ser preso em 22 de março após descumprir medidas cautelares e por obstrução à Justiça. O mandado de prisão, expedido por Moraes, ocorreu depois da divulgação de áudios pela revista Veja, nos quais Cid critica a forma como a PF e Moraes conduziram seus depoimentos. Na ocasião, em oitiva, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro confirmou os termos da delação premiada fechada com a PF. Desde então, a validade do acordo seguia sob análise.

Cid é investigado em diferentes inquéritos, incluindo aqueles relacionados à trama golpista, à falsificação de carteira de vacinação e ao desvio de joias do acervo presidencial. O militar já havia cumprido quatro meses de prisão preventiva em 2023 antes de optar por colaborar.

Na semana passada, a defesa de Cid solicitou a revogação da prisão, alegando que não houve obstrução de justiça nem violação do acordo. Os advogados também argumentaram que a manutenção da detenção era desnecessária, já que ele possui residência fixa e compareceu à Polícia Federal sempre que foi convocado.

Fonte: Redação Terra
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