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Sequestradores de Marcelinho Carioca são condenados a mais de 20 anos de prisão

Ao todo, seis pessoas foram condenada pelo crime contra o jogador e uma amiga

23 set 2024 - 15h46
(atualizado às 15h46)
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Marcelinho Carioca durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 18
Marcelinho Carioca durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 18
Foto: Reprodução/Youtube

Seis das sete pessoas envolvidas no sequestro do ex-jogador Marcelinho Carioca, e sua amiga, Taís Moreira, foram condenadas pelo Tribunal de Justiça de Itaquaquecetuba (SP). A informação é do colunista do UOL, Rogério Gentile. 

O craque foi sequestrado após sair de um show na Neo Química Arena, em Itaquera, em 17 de dezembro. Ao deixar o estádio, ele foi até Itaquaquecetuba deixar ingressos para Taís.

Segundo o site, o juiz Sérgio Cedano aponta que "as consequências do delito são nefastas, traumatizando as vítimas de forma irreversível", e diante de tudo o que foi levantado, condenou seis dos sete acusados. 

Veja quem são:

  • Caio Pereira da Silva e Jones Ferreira - eles teriam rendido e levado Marcelinho e Taís para o cativeiro. Eles receberam a pena de 28 anos e cinco meses de prisão e 24 anos e quatro meses de prisão, respectivamente;
  • Camily Novais da Silva e Thauannata Lopes dos Santos - apontadas como responsáveis por procurar familiares e amigos para pedir o resgate. Ambas foram condenadas a 21 anos e quatro meses de prisão;
  • Eliane Amorim e Wadson Fernandes Santos - teriam fornecido as contas bancárias para o recebimento dos pagamentos, sacados e transferido o montante. A dupla recebeu a pena de 24 anos e 4 meses de prisão.

O único que ainda não foi condenado é Matheus Cândido Costa, que seria o terceiro suspeito armado que rendeu Marcelinho e sua amiga. O processo ao qual responde foi desmembrado, pois até agosto deste ano, estava foragido. Os réus ainda podem recorrer da sentença. 

Ainda conforme o site, Caio afirmou na Justiça que era inocente, enquanto Jones, Wadson e Eliane disseram que não havia provas de participação deles no crime. Camily também negou as acusações, alegando que foi acusada apenas por "conhecer pessoas envolvidas", e declarou ter sido citada por uma pessoa presa em flagrante que tem “inúmeros motivos pessoais” para pode incriminá-la.  

Thauannata disse que estava "no local errado, na hora errada", que era a casa de seu namorado, Caio, e que não cometeu nenhum crime. 

Relembre o caso 

O sequestro de Marcelinho e Taís ocorreu na noite de 17 de dezembro. Ao deixar o estádio, ele foi até Itaquaquecetuba deixar ingressos para a amiga. Já era madrugada, e o carro do ex-jogador, um Mercedes-Benz C250, chamou a atenção dos suspeitos. Eles foram abordados e sequestrados. 

"Passaram quatro pessoas, cinco pessoas. Quando voltei para ver, fui encapuzado, e o cara já veio apontando [a arma]. E eu, desesperado", contou Marcelinho ao Fantástico. "Eu disse: 'Não, por favor, eu sou o Marcelinho Carioca'."

Taís estava no banco de trás do carro neste momento, quando ele recebeu uma coronhada. Segundo ele, os criminosos estavam muito nervosos. A quadrilha pediu cartões bancários e senhas, e exigiu o desbloqueio do celular para ter acesso aos aplicativos de banco e fazer transferências via PIX. Foi neste momento que Marcelinho e a amiga foram levados para o cativeiro.

O ex-jogador e a amiga sofreram diversas ameaças e viveram momentos de pânico no local. A polícia chegou até Marcelinho após o carro ter sido encontrado abandonado. O veículo estava no nome do advogado do craque, Eduardo Pinheiro Rodriguez, que relatou que tentou se comunicar sem sucesso.

A polícia foi acionada e logo começou a procura por ele. Sabendo que as autoridades procuravam pela vítima e para tentar despistar, os suspeitos o obrigaram a gravar o vídeo, no qual falava que havia sido sequestrado após sair com uma mulher casada. 

Fonte: Redação Terra
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