Liderança e neurociência inspiram grandes empresas
Na perspectiva de que as pessoas se constroem através de seu desenvolvimento mental, a neurociência nas empresas traz conhecimentos que podem revolucionar a forma como o desenvolvimento organizacional acontece.
Recentes análises sobre o cérebro intervêm grandes empresas a reconsiderar o modo como interagem com seus colaboradores e buscam motivá-los, demonstrando como a neurociência está transformando as empresas.
O valor de mercado da empresa americana Microsoft quase dobrou nos últimos anos em uma transformação radical conduzida por seu CEO Satya Nadella, especialmente por seus ganhos na investida pelo promissor mercado de serviços na nuvem. Atualmente, mais de 20% das vendas universais da Microsoft resultam desse modelo de negócio. Com receitas 10% elevadas em relação às registradas em anos anteriores, o desfecho desse investimento conquistou positivamente seus analistas.
Nadella declarou que o principal embasamento para a nova posição está em uma inovação da neurociência. Os estudos relacionam a sensação de incerteza e falta de controle com a restrição da aptidão de ter empatia e de ser inventivo, faculdades cruciais para a Microsoft neste momento: "Em vez de observações em tom de cobrança, questiono o que os profissionais aprenderam até chegar aos resultados". Nadella também mudou a abordagem tendo como objetivo levar o time a refletir, ao invés de se sentir inspecionado, criando aproximação e segurança, tema abordado no curso sobre neurociência na sede da companhia em Seattle.
A neurociência explica que o comportamento dos líderes condiz com os resultados de uma grande empresa. Paul J. Zak, neuroeconomista há mais de 20 anos, professor de ciências econômicas, psicologia e administração na Claremont Graduate University, descobriu mecanismos neurológicos que permitem cooperação e confiança, e que têm sido usados pelo Banco Mundial para estimular a prosperidade em países em desenvolvimento, assim como, por empresas para melhorar o desempenho econômico. "A confiança é um lubrificante econômico". Após passar mais de duas décadas analisando as conexões neurológicas entre liderança e desempenho organizacional, Zak descobriu que empresas com altos níveis de confiança, criam um ambiente 74% menos estressante, 50% mais produtivo e 76% mais engajado.
Atualmente um bom líder é aquele que tem a capacidade de estimular a produtividade e a boa convivência em sua equipe como a empatia, comunicação e senso de justiça apurado. Luciano Mello, Presidente da Neuro Success — empresa de felicidade corporativa situada em São Paulo, que atende o território nacional e internacional — explica que a neurociência tem como objetivo facilitar o desenvolvimento de futuros líderes e produzir soluções de problemas: "o clima organizacional de uma empresa é um importante meio para uma boa convivência. A neurociência gera estímulo à dedicação. Missão, visão e os valores de uma empresa são elementos que devem estar destacados no colaborador para que ele aumente a sua condição de pertencimento e contribua para o crescimento de um todo".
Para Luciano, a neurociência também proporciona a redução do estresse, e, portanto, aumento de produtividade: "Nesse quesito, a neurociência vem para descobrir quais são os gatilhos mentais que disparam uma situação reconhecidamente estressante no trabalho. Colaboradores estressados, perdem o interesse no seu desenvolvimento e por consequência produzem menos", comenta.
Na perspectiva de que as pessoas se constroem através de seu desenvolvimento mental, a neurociência nas empresas traz conhecimentos que podem revolucionar a forma como o desenvolvimento organizacional acontece: "A aplicabilidade da Neurociência na Liderança fornece recursos e competências para a melhoria do desempenho profissional efetivo, a neurociência aplicada proporciona o resultado em curto prazo para a transformação de líderes de Alta Performance, em um processo de extração do que o líder tem de melhor".
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