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Líderes do PT temem que Lula não irá se candidatar em 2026, diz jornalista

31 out 2024 - 11h26
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As discussões internas no Partido dos Trabalhadores (PT) sobre a candidatura à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o pleito de 2026 já estão em andamento - e segundo a jornalista Mônica Bergamo, o cenário ainda é incerto. As lideranças do partido ponderam sobre a viabilidade dessa candidatura, considerando múltiplos fatores que podem impactar a decisão final do presidente.

índice de popularidade de Lula preocupa membros do PT, que pensam em uma candidatura para 2026
índice de popularidade de Lula preocupa membros do PT, que pensam em uma candidatura para 2026
Foto: depositphotos.com / fredpinheiro.hotmail.com.br / Perfil Brasil

Atualmente, segundo pesquisas de opinião, a popularidade de Lula não está em níveis ideais para garantir uma renovação tranquila de seu mandato. De acordo com o instituto Datafolha, apenas 35% dos eleitores avaliam positivamente a gestão atual, um número que não oferece a segurança necessária para uma candidatura vitoriosa.

Qual a estratégia do PT diante de um cenário incerto com Lula?

A possibilidade de Lula não se lançar como candidato em 2026 está intimamente ligada à análise do cenário político e das pesquisas de popularidade. Com uma aprovação de 51% segundo dados da Quaest, muitos acreditam que para uma reeleição sem maiores percalços, estes índices precisariam melhorar significativamente nos próximos dois anos.

O temor, compartilhado pelas lideranças do PT, é que Lula chegue a uma decisão de não disputar a próxima eleição presidencial, optando por fechar sua carreira política com a vitória de 2022. Essa decisão poderia surgir a partir de uma análise estratégica do cenário, onde uma derrota em 2026 tornaria improvável a busca pela presidência novamente em 2030, considerando a idade avançada do líder político.

Uma possível dependência de liderança: existe um plano B?

O partido enfrenta um desafio significativo, caso Lula opte por não se candidatar. A ausência de um nome tão forte quanto o de Lula poderia resultar na perda significativa de cadeiras no Congresso, levando a um potencial domínio da direita na política nacional. A "lulodependência", como é denominada por analistas, revela a falta de uma liderança igualmente carismática e influente para galvanizar o eleitorado da esquerda.

Sem Lula, o partido precisaria redefinir suas estratégias e buscar novos rostos capazes de inspirar confiança nos eleitores. Uma renovação política dentro do PT e entre os partidos aliados pode se apresentar como uma necessidade imperativa para não deixar um vácuo no cenário político.

Perfil Brasil
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