Líderes mundiais se reúnem para foto oficial do G20 e Biden chega atrasado; veja vídeo
Recentemente, o encontro do G20 teve um início marcado por ausências notáveis. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, chegaram atrasados para a tradicional foto oficial. Esse pequeno atraso foi devido a uma reunião entre os dois líderes, o que também envolveu a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, que não conseguiu chegar a tempo.
A foto oficial do G20 retomou uma tradição interrompida em encontros anteriores. A última captura significativa ocorreu em 2021, em Roma. Em edições seguintes, como a de Bali e Nova Déli, a presença da Rússia gerou tensão, levando os países a evitarem esse ritual fotográfico que poderia ser interpretado como um tipo de aprovação tácita à sua política externa.
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O significado politico por trás da foto do G20
No contexto geopolítico, essas imagens de cúpula têm um peso significativo. Segundo especialistas como Paulo Velasco, professor de Política Internacional, as fotos coletivas simbolizam unidade e diálogo, algo escasso nos tempos recentes devido a crescentes divisões globais. Essa vista de harmonia, mesmo que apenas simbólica, tem relevância em cúpulas marcantes e pode influenciar a percepção pública sobre as relações entre países.
Ao G1, Maurício Santoro, professor de Relações Internacionais, argumenta que essas fotos são mais formais do que funcionais. Sua ausência não representa falhas nas negociações, mas, para países como o Brasil, ter essa representação visual pode ajudar a enviar uma mensagem de renovação e proeminência no campo diplomático.
Para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a imagem do G20 tem o potencial de simbolizar o retorno do Brasil ao protagonismo no cenário internacional. Essa fotografia pode ilustrar o esforço do país em fortalecer sua presença diplomática e promover iniciativas como a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.
Além disso, os analistas acreditam que, se concretizada, a foto pode indicar uma diminuição nas tensões políticas entre os membros do G20, com o Brasil de Luiz Inácio Lula da Silva esperando colher benefícios diplomáticos tangíveis dessa representação.
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