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Língua usada por Michelle Bolsonaro é alvo de chacota

Deputado da bancada evangélica explica que primeira-dama se comunicou com Deus ao celebrar aprovação de André Mendonça no Senado

6 dez 2021 - 10h13
(atualizado às 10h14)
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Michelle Bolsonaro repetiu gestos comuns em cultos evangélicos ao comemorar a aprovação de André Mendonça para o Supremo.
Michelle Bolsonaro repetiu gestos comuns em cultos evangélicos ao comemorar a aprovação de André Mendonça para o Supremo.
Foto: Reprodução / Estadão

O vídeo de uma comemoração pela conquista da vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) por André Mendonça dividiu opiniões na internet desde a aprovação do indicado de Jair Bolsonaro em sabatina no Senado Federal.

Nas imagens, quem mais chama atenção é Michelle Bolsonaro. A primeira-dama aparece celebrando o resultado da sabatina. Ela pula, grita e fala em uma língua incompreensível. Nas redes sociais, esse comportamento foi alvo de chacota por alguns internautas, enquanto outros definiram o caso como sendo de intolerância religiosa, já que essa comunicação faz parte da fé professada por algumas alas da religião evangélica.

Em conversa com o jornal Folha de S. Paulo, o teólogo e deputado federal Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), integrante da bancada evangélica da Câmara, explicou que na doutrina pentecostal – da qual Michelle faz parte – algumas pessoas se expressam em outra língua sob a presença do Espírito Santo. Essa língua, no entanto, não é um idioma conhecido e não tem uma tradução.

"Seriam línguas com as quais a gente se comunica com Deus e com o que cremos. Somente Deus, através do Espírito Santo, entende aquela língua, não é uma língua natural", pontuou Sóstenes.

O parlamentar também comentou sobre as críticas que a primeira-dama recebeu e citou a intolerância religiosa. "Você não vê essas mesmas críticas quando [baixam] aqueles espíritos em pai de santo. Pelo contrário. Acham que é cultura e respeitam quando [os pais de santo incorporados] falam aquelas coisas que ninguém entende”, completou.

Nas redes sociais, políticos como a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), forte aliada de Jair Bolsonaro, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, se manifestaram em defesa de Michelle.

Fonte: Redação Terra
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