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Lula: '2026 já começou, não queremos entregar esse país de volta ao neonazismo'

20 jan 2025 - 12h05
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Durante uma reunião ministerial realizada nesta segunda-feira (20), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfatizou a necessidade de preparação imediata para os desafios políticos que se seguirão.

Foto: depositphotos.com / thenews2.com / Perfil Brasil

"Dois mil e vinte e seis já começou. Se não por nós, porque temos que trabalhar, capinar, temos que tirar todos os carrapichos, mas pelos adversários, a eleição do ano que vem já começou. Só ver o que vocês assistem na internet para ver que já estão em campanha. A antecipação de campanha para nós é trabalhar, trabalhar, trabalhar e entregar o que o povo precisa", disse.

"Precisamos dizer em alto e bom som, queremos eleger governo para continuar processo democrático do pais, não queremos entregar esse país de volta ao neofascismo, neonazismo, autoritarismo. Queremos entregar com muita educação", concluiu. Seu comentário é uma referência à gestão de Jair Bolsonaro (PL).

A abordagem de Lula evidenciou também a antecipação de uma campanha já iniciada pela oposição, que utiliza plataformas digitais para mobilizar apoio. Segundo Lula, a resposta a essa movimentação deve ser focada no exercício administrativo rigoroso e na entrega de resultados concretos, uma estratégia que reforçará a confiança dos eleitores nas políticas do governo atual.

Quais são os desafios internos para o governo?

No início deste ano, o governo enfrentou uma significativa derrota parlamentar relacionada à regulamentação das transações financeiras digitais. A proposta de intensificar a fiscalização sobre transações mensais via Pix de valores a partir de R$ 5.000 gerou forte repercussão e manifestações contrárias, principalmente nas redes sociais, resultando em um recuo do governo. Parlamentares da oposição aproveitaram a situação para criticar o governo e espalhar desinformações, inclusive com pronunciamentos bastante difundidos na internet, desafiando ainda mais a administração atual.

Este cenário ressaltou a necessidade de um discurso governamental mais coeso e bem articulado, conforme observado pelo novo ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Sidônio Palmeira. Um dos principais objetivos de Sidônio será alinhar as narrativas ministeriais, garantindo que todos os integrantes do governo estejam em sincronia com as diretrizes presidenciais.

Como será a aliança com os partidos da base?

Uma parte essencial da discussão na reunião ministerial foi o futuro político dos partidos que compõem a base governamental. Atualmente, partidos como o União Brasil e o PSD possuem ministros na Esplanada e consideram lançar candidaturas próprias em 2026. Esta possibilidade levanta questões sobre a estabilidade e continuidade do apoio ao governo Lula até o fim do seu mandato.

O presidente Lula expressou o desejo de manter essas alianças políticas, reconhecendo que o diálogo e o trabalho conjunto serão cruciais durante o ano de 2025. Este entendimento mútuo precisará ser reforçado, com conversas individuais entre o presidente e cada ministro e representante partidário, para garantir que a coesão política não seja desfeita na corrida eleitoral.

"Nem tudo que foi anunciado já deu frutos, é preciso que a gente saiba que 2025 é o ano da grande colheita de tudo o que a gente prometeu ao povo brasileiro. E não podemos falhar. Não podemos errar", afirmou Lula.

Perfil Brasil
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