Tremembé abriga condenados pelos casos Nardoni e Richthofen
Ex-presidente está preso em Curitiba, mas nesta quarta-feira foi determinada sua transferência para o presídio de Tremembé, em São Paulo
Na manhã desta quarta-feira, 7, foi determinada a transferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de Curitiba para São Paulo, onde ele deverá ser enviado para a Penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, em Tremembé, interior do estado. O presídio abriga nomes responsáveis por alguns dos casos mais midiáticos do País, como o assassinato de Isabella Nardoni, do casal Richthofen e o sequestro de Eloá Cristina.
Abaixo, confira outros presidiários que cumprem pena em Tremembé:
Alexandre Nardoni: condenado em 2010 pelo assassinato da filha, Isabella Nardoni, que foi jogada por ele e a esposa, Anna Carolina Jatobá, de uma janela do sexto andar, em São Paulo.O casal está preso no complexo de Tremembé.
Cristian Cravinhos: ao lado do irmão, Daniel Cravinhos, Cristian foi condenado em 2002 pelo assassinato dos pais de Suzane von Richthofen, Manfred e Marísia. Em 2018, ele recebeu pena adicional de quatro anos, por tentativa de suborno a policiais. Suzane também está cumprindo pena no complexo de Tremembé.
Guilherme Longo: foi condenado e 2013 pelo assassinato do enteado, Joaquim, de apenas três anos. ele teria assassinado o garoto com insulina e, posteriormente, jogado seu corpo no Rio Pardo, em Sorocaba, interior de São Paulo. A mãe de Joaquim, a psicóloga Natália Mingone Ponte, também está no complexo penitenciário.
Mizael Bispo: condenado em 2010 a 20 anos de reclusão pelo assassinato de Mércia Nakashima. Inconformado com o fim de seu relacionamento com o vítima, o ex-policial militar deu um tiro no queixo de Mércia, trancou-a no carro e o atirou na represa de Nazaré Paulista, com ela ainda viva.
Limdemberg Alves: responsável pelo assassinato de Eloá Cristina, em 2008. O caso ficou conhecido nacionalmente e se tornou o sequestro em cárcere privado já registrado pela polícia do estado de São Paulo. Em 2012, Alves foi condenado a 98 anos e 10 meses de prisão.
Elize Matsunaga: condenada em 2012 pelo assassinato e esquartejamento do marido, Marcos Matsunaga, executivo da Yoki. Na época, Elize despejou os restos mortais do cônjuge em uma mala e abandonou a bagagem em Cotia.