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Mãe é linchada no Acre após boatos de ter matado a filha; bebê de três meses pode estar viva

Uma mãe foi linchada até a morte no Acre, após boatos dizerem que ela teria matado a sua filha de três meses, a polícia acredita que a bebê está viva

26 mar 2025 - 21h45
(atualizado às 21h57)
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Mãe é linchada no Acre após boatos de ter matado afilha; bebê de três meses pode estar viva
Mãe é linchada no Acre após boatos de ter matado afilha; bebê de três meses pode estar viva
Foto: Reprodução / Contigo

A Polícia Civil do Acre está mobilizada para encontrar Cristina Maria, um bebê de apenas três meses que desapareceu há algumas semanas. O caso ganhou destaque após a morte brutal de sua mãe, Yara Paulino da Silva, de 28 anos, assassinada no último dia 24 em Rio Branco. Com o objetivo de ampliar a busca, as autoridades incluíram os dados da criança na plataforma Amber Alert, um sistema do Ministério da Justiça e Segurança Pública que ajuda na localização de menores desaparecidos.

A morte de Yara está sendo investigada como um crime cometido por membros de uma facção criminosa. A suspeita é que ela tenha sido espancada até a morte depois que surgiram boatos de que teria assassinado a própria filha e descartado o corpo em uma área de mata. A confusão começou quando moradores da região encontraram uma ossada dentro de um saco de ração e acreditaram que se tratava da bebê. No entanto, exames periciais confirmaram que os restos mortais eram de um animal, provavelmente um cachorro.

Cristina Maria nunca foi registrada oficialmente. A polícia descobriu que seus pais tiveram problemas com a documentação e não conseguiram concluir o processo no cartório. O ex-marido de Yara afirmou que a bebê está desaparecida há cerca de três semanas, mas nem ele nem a mãe registraram um boletim de ocorrência sobre o sumiço. Antes de sua morte, Yara mencionou que suspeitava do ex-companheiro, mas nenhuma medida foi tomada a tempo. Enquanto isso, os outros dois filhos da vítima estão sob os cuidados de uma tia, que se encontra em um abrigo devido às enchentes no estado.

O caso abalou profundamente as crianças, que presenciaram o assassinato da mãe. O Ministério Público do Acre (MP-AC) acionou equipes de atendimento especializado para oferecer suporte psicológico aos irmãos de Cristina Maria. "Estavam bastante abaladas, se agarraram às psicólogas, às assistentes sociais, foram acalmadas naquele momento", relatou o promotor Thalles Ferreira. Além disso, o MP trabalha para regularizar a documentação de uma das crianças, que também não possui registro civil.

As investigações apontam que a morte de Yara foi uma "punição" imposta por integrantes de uma facção, e não um linchamento realizado por moradores, como se pensou inicialmente. O delegado responsável pelo caso, Leonardo Ribeiro, afirmou que há suspeitos identificados, mas detalhes não podem ser divulgados para não comprometer as diligências. "A gente já tem alguns suspeitos, não podemos afirmar que teriam executado a vítima, mas que estariam no local", explicou. A Polícia Civil disponibilizou um número de telefone para que testemunhas ou qualquer pessoa com informações relevantes possam colaborar com as investigações: (68) 99912-2964.

Cristina Maria está sumida desde 15 de março —
Cristina Maria está sumida desde 15 de março —
Foto: Reprodução / Contigo
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